Uma mãe chamada Brasil
Uma mãe chamada Brasil
Era uma vez uma mãe que, com muito sacrifício, produzia compotas de frutas afim de sustentar seus cinco filhos.
Trabalhava a mãe dia e noite para dar conta da produção que repassava quase à preço de custo para um tio barão que lhe revendia os potes para as compotas, de modo que, por mais que produzisse e repassasse a produção ao tio, continuava sempre em dívida com o mesmo, que revendia suas compostas no mercado por três, quatro vezes o preço.
Contava o tio com o apoio do filho mais velho, o único que não ajudava a mãe com a desculpa de que tinha de estudar pois seria doutor, e que, sem que a mesma soubesse, recebia do tio uma comissão sobre a venda das compotas afim de continuaram garantindo o preço mais baixo e toda a produção ao tio.
E a vida ia nessa batida, até que um dos filhos mais novos, cansado de ver a mãe se sacrificar tanto e de ter de trabalhar sem poder usufruir do fruto do trabalho, convenceu a mãe à eles mesmos venderem parte da produção de compotas no mercado, recebendo assim um valor mais justo pelo produto e por todo o trabalho.
E assim, juntamente com outros dois irmãos, foram ao mercado e venderam eles mesmos as compotas aos fregueses pelo mesmo preço que o tio as vendia no mercado, conseguindo assim, dinheiro suficiente para dar uma vida com maior qualidade à mãe e a todos os demais irmãos.
O tio, juntamente com o irmão mais velho, ao perceberem que não teriam mais as mordomias de comprar a produção a preço tão baixo para revender, fizeram de tudo para impedir que os irmãos mais novos vendessem as compotas no mercado, criando um monte de empecilhos, tentando impedi-los de entrar no mercado, fazendo pressão sobre a mãe, ameaçando os compradores de compotas de retaliarem na venda de outros produtos, mas nada. A produção e a venda foi indo de vento em popa e assim, puderam os filhos mais jovens dar uma vida melhor para si mesmos e para sua amada mãe, enquanto o filho mais velho passou o resto de seus dias resmungando ao lado de seu tio explorador.
(Frank Maciel)
A fábula acima reflete bem o clima das atuais divergências comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Acostumado à uma elite hipócrita (filho mais velho) habituada à entregar as riquezas nacionais à preço de banana ao capital estrangeiro, desde que lhe sobre uma polpuda parte às custas do sacrifício de todo o país, os Estados Unidos (tio) viram sua desigual relação comercial estremecer quando o Brasil se organizou e se posicionou no mercado internacional, abandonando a velha postura submissa e abrindo novos mercados para nossos produtos que passaram à ser vendidos por preços mais justos, proporcionando assim uma maior riqueza e distribuição desta por todos os demais membros da nação (filhos mais novos).
Deste modo, age corretamente o Brasil ao impor-se dentro do mercado internacional afim de garantir regras claras e justas dentro do sistema, colocando assim os interesses brasileiros à serviço dos brasileiros.
Era uma vez uma mãe que, com muito sacrifício, produzia compotas de frutas afim de sustentar seus cinco filhos.
Trabalhava a mãe dia e noite para dar conta da produção que repassava quase à preço de custo para um tio barão que lhe revendia os potes para as compotas, de modo que, por mais que produzisse e repassasse a produção ao tio, continuava sempre em dívida com o mesmo, que revendia suas compostas no mercado por três, quatro vezes o preço.
Contava o tio com o apoio do filho mais velho, o único que não ajudava a mãe com a desculpa de que tinha de estudar pois seria doutor, e que, sem que a mesma soubesse, recebia do tio uma comissão sobre a venda das compotas afim de continuaram garantindo o preço mais baixo e toda a produção ao tio.
E a vida ia nessa batida, até que um dos filhos mais novos, cansado de ver a mãe se sacrificar tanto e de ter de trabalhar sem poder usufruir do fruto do trabalho, convenceu a mãe à eles mesmos venderem parte da produção de compotas no mercado, recebendo assim um valor mais justo pelo produto e por todo o trabalho.
E assim, juntamente com outros dois irmãos, foram ao mercado e venderam eles mesmos as compotas aos fregueses pelo mesmo preço que o tio as vendia no mercado, conseguindo assim, dinheiro suficiente para dar uma vida com maior qualidade à mãe e a todos os demais irmãos.
O tio, juntamente com o irmão mais velho, ao perceberem que não teriam mais as mordomias de comprar a produção a preço tão baixo para revender, fizeram de tudo para impedir que os irmãos mais novos vendessem as compotas no mercado, criando um monte de empecilhos, tentando impedi-los de entrar no mercado, fazendo pressão sobre a mãe, ameaçando os compradores de compotas de retaliarem na venda de outros produtos, mas nada. A produção e a venda foi indo de vento em popa e assim, puderam os filhos mais jovens dar uma vida melhor para si mesmos e para sua amada mãe, enquanto o filho mais velho passou o resto de seus dias resmungando ao lado de seu tio explorador.
(Frank Maciel)
A fábula acima reflete bem o clima das atuais divergências comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Acostumado à uma elite hipócrita (filho mais velho) habituada à entregar as riquezas nacionais à preço de banana ao capital estrangeiro, desde que lhe sobre uma polpuda parte às custas do sacrifício de todo o país, os Estados Unidos (tio) viram sua desigual relação comercial estremecer quando o Brasil se organizou e se posicionou no mercado internacional, abandonando a velha postura submissa e abrindo novos mercados para nossos produtos que passaram à ser vendidos por preços mais justos, proporcionando assim uma maior riqueza e distribuição desta por todos os demais membros da nação (filhos mais novos).
Deste modo, age corretamente o Brasil ao impor-se dentro do mercado internacional afim de garantir regras claras e justas dentro do sistema, colocando assim os interesses brasileiros à serviço dos brasileiros.
Comentários