Governo quer proteger jovens do álcool
Fonte: Diário do Grande ABC/Capa/SP
24/05/07
Fonte: Diário do Grande ABC/Capa/SP
24/05/07
As medidas anunciadas visam regulamentar propagandas, restringir pontos de vendas e proporcionar atenção integral às pessoas que apresentam problemas decorrentes do excesso de álcool
O governo federal fecha o cerco contra o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. Lançada quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova Política Nacional sobre o Álcool tem como foco a diminuição do consumo entre jovens. As medidas anunciadas visam regulamentar propagandas, restringir pontos de vendas e proporcionar atenção integral às pessoas que apresentam problemas decorrentes do excesso de álcool.
O decreto, que conta com participação dos ministérios da Saúde, Cidades, Educação e Justiça, além do Conselho Nacional Antidrogas, também visa, a longo prazo, diminuir os efeitos relacionados ao álcool no Brasil. Entre eles, estão os altos índices de homicídios e mortes no trânsito. Ambos os problemas são considerados, muitas vezes, decorrentes de embriaguez.
Para a diretora do Cratode (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas), Luizemir Wolney Lago, a iniciativa é extremamente necessária por alertar os perigos do consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes, principalmente. "Hoje, começa-se a beber no País com 12 anos. Há estudos da Escola Paulista de Medicina que comprovam isso. Aos 18 anos, a pessoa já é dependente", afirma.
O marketing é classificado por especialistas como o grande vilão. "Os jovens são muito sensíveis à propaganda. Há uma em especial na mídia que convida as pessoas a beberem em um determinado dia da semana, como se fosse um hábito saudável. Isso deve ser repensado, com consciência", diz a diretora Luizemir.
A prometida censura de propaganda televisiva de cerveja a partir das 20h, porém, não está clara no plano do governo. O texto cita intenção de "incentivar a regulamentação, monitoramento e fiscalização da publicidade de bebidas alcoólicas", mas não estipula como e nem a quem essa responsabilidade será atribuída.
O investimento público nas tentativas de diminuir o consumo de bebidas alcoólicas entre os brasileiros também representa interesse financeiro para o governo que gasta milhões com o tratamento de dependentes nas unidades extra-hospitalares. Entre 2002 e junho de 2006, foram destinados R$ 36,9 milhões apenas para o SUS (Sistema Único de Saúde).
O governo federal fecha o cerco contra o consumo de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. Lançada quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a nova Política Nacional sobre o Álcool tem como foco a diminuição do consumo entre jovens. As medidas anunciadas visam regulamentar propagandas, restringir pontos de vendas e proporcionar atenção integral às pessoas que apresentam problemas decorrentes do excesso de álcool.
O decreto, que conta com participação dos ministérios da Saúde, Cidades, Educação e Justiça, além do Conselho Nacional Antidrogas, também visa, a longo prazo, diminuir os efeitos relacionados ao álcool no Brasil. Entre eles, estão os altos índices de homicídios e mortes no trânsito. Ambos os problemas são considerados, muitas vezes, decorrentes de embriaguez.
Para a diretora do Cratode (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e outras Drogas), Luizemir Wolney Lago, a iniciativa é extremamente necessária por alertar os perigos do consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes, principalmente. "Hoje, começa-se a beber no País com 12 anos. Há estudos da Escola Paulista de Medicina que comprovam isso. Aos 18 anos, a pessoa já é dependente", afirma.
O marketing é classificado por especialistas como o grande vilão. "Os jovens são muito sensíveis à propaganda. Há uma em especial na mídia que convida as pessoas a beberem em um determinado dia da semana, como se fosse um hábito saudável. Isso deve ser repensado, com consciência", diz a diretora Luizemir.
A prometida censura de propaganda televisiva de cerveja a partir das 20h, porém, não está clara no plano do governo. O texto cita intenção de "incentivar a regulamentação, monitoramento e fiscalização da publicidade de bebidas alcoólicas", mas não estipula como e nem a quem essa responsabilidade será atribuída.
O investimento público nas tentativas de diminuir o consumo de bebidas alcoólicas entre os brasileiros também representa interesse financeiro para o governo que gasta milhões com o tratamento de dependentes nas unidades extra-hospitalares. Entre 2002 e junho de 2006, foram destinados R$ 36,9 milhões apenas para o SUS (Sistema Único de Saúde).
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