Brasil manda mais cocaína para a Europa do que a Colômbia
Um relatório da ONU divulgado hoje mostra como os consumidores de drogas estão contribuindo para o aumento da violência no Brasil. Segundo as Nações Unidas, o país já manda mais cocaína para a Europa do que a vizinha Colômbia.
Por trás de cada tiro disparado pelos traficantes está o dinheiro de quem compra drogas. Segundo o relatório da ONU - a Organização das Nações Unidas - houve aumento no consumo de drogas no Brasil. O número de usuários de cocaína passou de 0,4% para 0,7% da população. O de maconha, de 1% para 2,6%. E o país ultrapassou a Colômbia: já sai mais droga daqui para a Europa do que do país vizinho.
Sem compradores, o comércio de drogas não sobrevive. Por isso, a ONU considera um desafio mundial reduzir o consumo. E principalmente de um grupo que no Brasil representa 80% dos usuários: os consumidores eventuais dizem que usam entorpecentes só de vez em quando, mas acabam sendo os maiores financiadores do tráfico.
“O tráfico só existe porque tem consumo. E a produção só existe porque de alguma forma tem mercado para estes produtos”, diz Giovanni Quaglia, da Onu – Brasil.
A psiquiatra Maria Thereza Aquino, que dirige um núcleo de estudos sobre drogas, acha que as mudanças dependem de empenho das autoridades, sem esquecer a responsabilidade dos pais com os filhos. “Panfletagem em hospitais e permanentes, mostrando os riscos da droga. A prevenção não pode ser uma atuação esporádica, tem que ser diária. Os pais têm que ter vigilância amorosa, têm que cuidar dos seus filhos”, acredita a especialista.
Fonte: http://jornalnacion al.globo. com/Jornalismo/ JN/0,,AA1573761- 3586,00.html
Por trás de cada tiro disparado pelos traficantes está o dinheiro de quem compra drogas. Segundo o relatório da ONU - a Organização das Nações Unidas - houve aumento no consumo de drogas no Brasil. O número de usuários de cocaína passou de 0,4% para 0,7% da população. O de maconha, de 1% para 2,6%. E o país ultrapassou a Colômbia: já sai mais droga daqui para a Europa do que do país vizinho.
Sem compradores, o comércio de drogas não sobrevive. Por isso, a ONU considera um desafio mundial reduzir o consumo. E principalmente de um grupo que no Brasil representa 80% dos usuários: os consumidores eventuais dizem que usam entorpecentes só de vez em quando, mas acabam sendo os maiores financiadores do tráfico.
“O tráfico só existe porque tem consumo. E a produção só existe porque de alguma forma tem mercado para estes produtos”, diz Giovanni Quaglia, da Onu – Brasil.
A psiquiatra Maria Thereza Aquino, que dirige um núcleo de estudos sobre drogas, acha que as mudanças dependem de empenho das autoridades, sem esquecer a responsabilidade dos pais com os filhos. “Panfletagem em hospitais e permanentes, mostrando os riscos da droga. A prevenção não pode ser uma atuação esporádica, tem que ser diária. Os pais têm que ter vigilância amorosa, têm que cuidar dos seus filhos”, acredita a especialista.
Fonte: http://jornalnacion al.globo. com/Jornalismo/ JN/0,,AA1573761- 3586,00.html
Comentários