A queda precoce do 4º Poder
* Franklin Maciel
Muito discute-se sobre o poder dos meios de comunicação de massa de influir, confundir e manipular de modo decisivo a população, conduzindo os destinos de todos de acordo com seus interesses. Exemplos para endossar essa tese não faltam, como o movimento criado pela Rede Globo de comoção que resultaram na queda do ex-presidente Collor. Entretanto, a mídia, não só como instrumento de difusão ideológica que é, mas também como ramo da cadeia produtiva, necessita, para se manter, de receita, receita esta oriunda, em sua maioria, da venda de anúncios publicitários, cuja função é vender idéias de consumo, assim como desobstruir possíveis obstáculos ao mesmo, servindo assim à ideologia dominante. O fato é que, com a radicalização contínua e acentuada de valores atrelados à conceitos capitalistascomo o de “Liberdade”, sendo, esta Liberdade, liberdade para consumir, ocorre uma espécie de esterilização social das massas condicionadas cada vez mais à um individualismo unitarista e unilateral, destruindo a capacidade de articulação e comoção da população para questões de interesse comum, salvo aquelas que interferem em sua realidade diária e pessoal, fato que ficou explicitado durante o referendo das armas, onde, mesmo com todo o empenho da mídia, a população escolheu a alternativa que melhor se encaixava em seus mecanismos de ação individual, num claro recado de que, quaisquer iniciativas de influência de massa, tenderão á encontrar eco somente no que podemos chamar de tendência coletiva, funcionando mais como reforço, que de transformação. As eleições atuais já demonstram isso, com toda sorte de argumentos utilizados para tentar naufragar uma tendência do eleitorado não encontrando o esperado respaldo. Portanto, é preciso reavaliar e, principalmente respeitar à tendência que se verificará no clamor das ruas, das massas, moldando essas vontades do que interferindo em seus rumos.
* Franklin Maciel
Muito discute-se sobre o poder dos meios de comunicação de massa de influir, confundir e manipular de modo decisivo a população, conduzindo os destinos de todos de acordo com seus interesses. Exemplos para endossar essa tese não faltam, como o movimento criado pela Rede Globo de comoção que resultaram na queda do ex-presidente Collor. Entretanto, a mídia, não só como instrumento de difusão ideológica que é, mas também como ramo da cadeia produtiva, necessita, para se manter, de receita, receita esta oriunda, em sua maioria, da venda de anúncios publicitários, cuja função é vender idéias de consumo, assim como desobstruir possíveis obstáculos ao mesmo, servindo assim à ideologia dominante. O fato é que, com a radicalização contínua e acentuada de valores atrelados à conceitos capitalistascomo o de “Liberdade”, sendo, esta Liberdade, liberdade para consumir, ocorre uma espécie de esterilização social das massas condicionadas cada vez mais à um individualismo unitarista e unilateral, destruindo a capacidade de articulação e comoção da população para questões de interesse comum, salvo aquelas que interferem em sua realidade diária e pessoal, fato que ficou explicitado durante o referendo das armas, onde, mesmo com todo o empenho da mídia, a população escolheu a alternativa que melhor se encaixava em seus mecanismos de ação individual, num claro recado de que, quaisquer iniciativas de influência de massa, tenderão á encontrar eco somente no que podemos chamar de tendência coletiva, funcionando mais como reforço, que de transformação. As eleições atuais já demonstram isso, com toda sorte de argumentos utilizados para tentar naufragar uma tendência do eleitorado não encontrando o esperado respaldo. Portanto, é preciso reavaliar e, principalmente respeitar à tendência que se verificará no clamor das ruas, das massas, moldando essas vontades do que interferindo em seus rumos.
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