O que pode e o que não pode nas eleições


Estas eleições, como já aconteceu nas eleições de 2006, devem restringir bastante as possibilidades de veiculação do nome e da imagem do candidato através de instrumentos comuns de marketing como a distribuição de brindes, com a intenção clara de coibir o poder de fogo do poderio econômico na decisão do eleitor, aumentando assim a igualdade de condições entre os concorrentes.


Brindes de toda espécie como camisetas, réguas, chaveiros, brinquedos, bonés, balões, canetas e afins, não poderão ser distribuídos, barateando assim, consideravelmente as campanhas.

Provavelmente (a resolução final ainda não saiu) só estarão liberadas propagandas que levem a mensagem do candidato como informativos de toda espécie (santinhos, colinhas, jornais), sites, plaquinhas de poste de casa, muros onde a legislação municipal permita, mini out doors e carros de som.

Também estão proibidos os famosos showmícios, onde os eleitores iam mais pra ver o show do que a mensagem do candidato.

Portanto, os famosos 3 "s" suor, saliva e sola de sapato, nunca serão tão imprescindíveis como agora.

Criatividade também será essencial.
Quem quiser vencer, além de estar bem preparado, precisa sair as ruas e ir à luta passar com convencimento sua mensagem.

Aquele candidato abonado que fazia campanha sentado na poltrona do escritório enquanto um batalhão de cabos eleitorais contratados pediam votos em todas as esquinas distribuindo brindes, está com os dias contados.

Portanto, quem tiver o firme propósito de vencer, que vá à luta

Franklin Maciel

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