tag:blogger.com,1999:blog-353910632024-03-21T02:39:10.984-03:00FRANKLIN MACIELFranklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.comBlogger534125tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-65001940566148498772020-12-23T20:14:00.002-03:002020-12-23T20:14:50.327-03:00Na Boca da Baleia. Hora da esquerda mostrar se está de fato ao lado do povo ou dos políticos mais ordinários da face da terra<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1WSbTyPnEc0xK-lH69HmEpWVxRP0hXd5RCdLgEknrHDk_3H4FY3ks6-ylCzrJg9pOT7vxpHjZ0z8lkNItlR4vwddVi0EIl3d-Xg1sZD1LAWB55AAgT0eXQ46yJm3CotfYWNAg/s1671/na+boca+da+baleia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1671" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1WSbTyPnEc0xK-lH69HmEpWVxRP0hXd5RCdLgEknrHDk_3H4FY3ks6-ylCzrJg9pOT7vxpHjZ0z8lkNItlR4vwddVi0EIl3d-Xg1sZD1LAWB55AAgT0eXQ46yJm3CotfYWNAg/s320/na+boca+da+baleia.png" /></a></div>Caso se consolide à vergonhosa trama que une partidos de esquerda ao que há de mais retrógrado no país, representado pela dobradinha MDB-DEM na disputa pela presidência da câmara, para fazer avançar à fórceps, projetos de degradação total do Estado brasileiro, com falsas reformas que, na verdade, são a entrega total da soberania nacional às elites predatórias do país, aumentando ainda mais a miséria, tendo a frente Baleia Rossi, apadrinhado político de Michel Temer, sob a desculpa esfarrapada de defesa de democracia para evitar uma "Ditadura Bolsonaro" que nunca existiu nem vai existir, avalizando com mão de gato o desmonte total das garantias cidadãs da Constituição de 88, o PDT de Ciro Gomes e o PT de Lula, perderão de vez todo e qualquer respeito junto ao povo, incluindo aqueles que militam de forma decente e honrada pelos ideais de esquerda e poderão se juntar ao panteão de traidores da nação ao lado de figuras nefastas como Joaquim Silvério dos Reis e Sérgio Moro.<p></p><p>Como pode ser sequer aventada pelo PT apoiar Baleia Rossi que foi um dos principais articuladores do impeachment de Dilma Roussef?</p><p>Então agora nessa desculpa esfarrapada de "vale-tudo contra Bolsonaro" o impeachment deixa de ser golpe para os petistas e seus algozes passam a ser amiguinhos do peito?</p><p> Até onde vai o maquiavelismo e a hipocrisia dos atuais dirigentes da esquerda e de seus caudilhos, eternos candidatos à presidente, que nunca abrem mão de espaço para o surgimento de novas lideranças, senão fantoches? </p><p>O que falta a essa gente para ter um pouquinho de brio na cara e parar de olhar só para seus projetos pessoais e começar a olhar de verdade para o país?</p><p>Será que a maldita experiência de vender a alma para ter apoio político dessa camarilha vagabunda durante os governos de esquerda e que serviu apenas para perder a confiança do povo não foi lição suficiente?</p><p>Falaram tanto de viralatismo e se comportam nos bastidores de modo mais sorrateiro que vermes?</p><p>Um mínimo de respeito e dignidade.</p><p>Que as esquerdas se unam para apresentar uma pauta nacional e um projeto nacional em torno de um candidatura nacional à presidência da câmara, mesmo que não vá para o segundo turno, mas que finque raízes e apresente ao país um caminho que passa ao largo desse maldito neoliberalismo que escraviza 9 em cada 10 brasileiros a uma vida miserável sem quaisquer perspectivas.</p><p> Franklin Maciel <br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-34325427679138914792020-12-23T19:48:00.003-03:002020-12-23T19:48:46.829-03:00PSDB de João Dória devolve SP para fase vermelha nas festas de fim de ano.<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWR2f0BO0-xtqunz5MXgnIVISg_1mL6VHey7FnJWBXhY87djjXSnqfwEVl18LdR4hWnuOGe7N0q4E33Mmv7r1Cz9QNkEVHCuuaGqYwy6AexLx6OpE1gj4VQbrix2mG2DdmF86/s1200/doria+psdb+fase+vermelha.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWWR2f0BO0-xtqunz5MXgnIVISg_1mL6VHey7FnJWBXhY87djjXSnqfwEVl18LdR4hWnuOGe7N0q4E33Mmv7r1Cz9QNkEVHCuuaGqYwy6AexLx6OpE1gj4VQbrix2mG2DdmF86/s320/doria+psdb+fase+vermelha.png" /></a></div><br /> <p></p><div class="kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Enquanto curte suas férias no exterior, o governador do PSDB de São Paulo, João Dória, por meio de seus assessores, decretou lockdown no Natal e Ano Novo dos paulistas.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">A intenção é evitar que os paulistas comuns possam viajar e se confraternizarem no final de um dos anos mais difíceis do século já que, o lockdown da fase vermelha só vale para os dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1,2 e 3 de janeiro /21, ou seja, durante os dias 28, 29, 30 e 31, você pode trabalhar, pegar ônibus sempre lotados, que não pega covid ok, você só corre risco de pegar e retransmitir a doença em seus momentos de lazer e confraternização.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Aliás, que vírus ditador esse coronavírus!</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Tira férias no período eleitoral.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Volta um dia depois,</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">E carrasquinho, vem com tudo, só no dia de natal e ano novo.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Mas o paulista de modo geral, não tem do que reclamar, afinal reelegeu a maioria dos prefeitos ligados ao governador Dória, o que aparentemente, foi entendido pelos tucanos como um sinal verde para fazerem o que bem entendem….</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Ah, e mais uma vez, nenhuma palavra sobre indenizar os prejuízos causados pela política FECHA TUDO, ou seja, os impostos ficam todos pro governo, os prejuízos divide para todo mundo pagar.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Você que votou no Dória e nos prefeitos do PSDB lembre-se:</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Você não é vitima, VOCÊ É CÚMPLICE.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Franklin Maciel</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Fonte:<span style="font-family: inherit;"><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl py34i1dx gpro0wi8" href="https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fwww.istoedinheiro.com.br%2Fsao-paulo-vai-voltar-para-a-fase-vermelha-do-lockdown-contra-a-covid%2F%3Ffbclid%3DIwAR2lR0EE4A7EGBSYnzLG9a87Ps-rGEQcdb5-8NzZK7cOGhlnOPyIPphKonA&h=AT1pUnrKRyewKS9y1SwBHzKyDB-sgLzK6XinWLWvMQYqsREWhR3hGumxFkzc5_qv_n_AbtyMSBiTk_yAKhY37dL06Br-E8qlR_RQGbTf3bJWJebJ0J0rHK0VDrOerU802Q&__tn__=-UK-y-R&c[0]=AT2OhlIJKEdwuXrn38bknFS46YmOENirSJLcmtFLfZ6vGSrYv8SgvrhqT-aZvN1SCxiOBAATNI1tNXxi4Vm0Vu4bUoVQ7zHLMtipqPVgbU8utai6RyNfdcIZrOZD94x2wPFQD7qfd1xTqauCaysJMH61-2MY-oG7kf2Nc_v8DuJhWxJ7FhrmpkTo4olP4cHaxojshstYmlS_lkyL5zg6G-NpC4gjeoXw5lOPSYXimM-GqdlSzK2db5YpJV2TQeljIJ-vO_G9CGR-6cT208Us8g_NuTJn7SHs3i11aVuogQ" rel="nofollow noopener" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; 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text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;"><span style="font-family: inherit;"><a class="oajrlxb2 g5ia77u1 qu0x051f esr5mh6w e9989ue4 r7d6kgcz rq0escxv nhd2j8a9 nc684nl6 p7hjln8o kvgmc6g5 cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x jb3vyjys rz4wbd8a qt6c0cv9 a8nywdso i1ao9s8h esuyzwwr f1sip0of lzcic4wl q66pz984 gpro0wi8 b1v8xokw" href="https://www.facebook.com/hashtag/planosp?__eep__=6&__cft__[0]=AZUNN4iPct_J_gXpHpgmWafjL0siwBkVSZf1gLyUj6LifB3kinOR8OACdCBh4tll3IFRU6084XsVjhPgLcYR-uZUxJ331euGAv3jNtruu9niOpaQX0AjPPdYaVPn3Sc_PX_xv1k2Jq3Exi-fSIDIGIfBMyv5AIYolqvuAzyevshn_5lY6ZpZ6q0TPQxlioBvU-KYeCeOg4hNJ-7RhseE5iGMflYgbOZM7xrkMV4rXDvsP2sPO8xZJT7zo1qghL3ybNHkZIGV-d4pjP_C4_WhHfWK&__tn__=*NK-y-R" role="link" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; background-color: transparent; border-color: initial; border-style: initial; border-width: 0px; box-sizing: border-box; color: var(--accent); cursor: pointer; display: inline-block; 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background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Direita pão com margarina e esquerda cirandeira convergem num ponto sobre o coronavírus:</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Os dois tratam a sindemia como causa natural.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Enquanto cirandeiros acreditam que seja possível ficar em casa até a vacina milagrosa, salvadora de todos os males, chegar a todos,</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Os pães com margarina são adeptos da seleção natural de Darwin (que julgam ser Moisés pela barba), onde somente os mais adaptados sobrevivem.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Ambos se comportam como cínicos que fingem ignorar que, para além biológico, o vírus é um fator político, que esfrega na cara de toda a sociedade que a tal seleção se dá muito mais por fatores sociais (desigualdade) que fatores naturais (biologia).</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">O problema começa na arquitetura das cidades, onde aqueles que moram nas periferias, em casas apinhadas de gente, em ruas sem saneamento básico, paredes com mofo, amiúde sem reboco, teto baixo e outros, estão muito mais vulneráveis ao coronavírus e a toda sorte de doenças, que aqueles que moram em bairros planejados, com baixa densidade, construções sólidas e saneamento.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Avança sobre as relações de trabalho, onde a classe média pode se dar ao luxo de se adaptar à hipocrisia do “novo normal”, transferindo a maioria das suas atividades para o modo remoto, o tal home office, que já era uma tendência que foi acelerada, enquanto os mais pobres continuam pegando no pesado, se locomovendo pelo transporte público cada vez mais precário, servindo aos que podem se dar ao luxo de ficar em casa.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Chega nas diferenças econômicas que determinam a capacidade de alimentação, acesso à educação e a toda sorte de serviços e bens de consumo.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">E culmina na capacidade de alienação ideológico-religiosa-moral, que distorce a percepção de mundo e faz boa parte das pessoas se condicionarem a ideias e ações que lhes tiram qualquer oportunidade de vida minimamente digna, justa e decente, deformando o sentido de justiça em vingança e satisfação em ressentimento.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Desta forma, as soluções vão muito além do salve-se quem puder ou da vacina para todos, começa por fortes investimentos em um projeto nacional de melhor distribuição territorial das famílias pelo território nacional (marcha para o oeste), investimentos maciços em infra-estrutura e habitações, política de abastecimento e investimentos no desenvolvimento de patentes, mudanças na estrutura tributária, tirando o foco no consumo e renda e o transferindo para o lucro e dividendos, desestimulando assim o rentismo que desmonta a indústria nacional e todo setor de desenvolvimento.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Com essas ações, que necessariamente precisam do Estado como grande investidor e avalizador, serão criadas frentes de trabalho, capazes de absorver boa parte da imensa mão de obra sucateada no país, investimento no desenvolvimento de tecnologia local, assim distribuindo renda, ao mesmo tempo que redesenha a geografia das cidade, a um modelo mais adequado aos novos tempos.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Com esses fatores todos entrelaçados, não só uma pequena parcela da sociedade, mas todos terão maior segurança habitacional, alimentar, financeira, física e mental, de modo que sejam criadas condições diretas de prevenção, evitando o derretimento de divisas em remediar, como por exemplo, os 20 bilhões só na aquisição de vacinas, fora aparatos médicos e afins, que na somatória de outros fatores, como a desindustrialização e deseducação do povo, só aumentam a miséria e a desigualdade no país que, hoje só não é maior que a de meia dúzia de países africanos.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Você pode bancar o cego fanático, ou incorporar o egoistinha que acha se vira sozinho, mas lembro que, por mais que se sinta protegido no médio e curto prazos, pertencer e se adaptar a uma sociedade doente e corrompida, só vai deformá-lo em algo bem pior que um jacaré, algo que depois de extraído todo senso de utilidade, será transformado num bagaço e lançado no lixo.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">A escolha é pessoal, mas também coletiva, porque o homem é social, não é bicho ou planta que se vira sozinho.</div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; margin: 0.5em 0px 0px; orphans: 2; overflow-wrap: break-word; text-align: left; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: pre-wrap; widows: 2; word-spacing: 0px;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: start;">Franklin Maciel</div></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-21212219273104230042011-05-19T16:57:00.001-03:002011-05-19T16:58:12.981-03:00O ANTIPODER DAS MASSAS<span class="Apple-style-span" style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioe4yyqy5dgYabHDFCo0LZGcHxECsRoruaza85IREixmbHk_VNLkWy_7V98nRTP9RTbGLJr5YCsS6nnHXoBqDfoKFw2yRucfFEeU2gax56104iBWSwfYE7U97Q_T-9VhWkpDaR/s400/es-zapatistas_390.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioe4yyqy5dgYabHDFCo0LZGcHxECsRoruaza85IREixmbHk_VNLkWy_7V98nRTP9RTbGLJr5YCsS6nnHXoBqDfoKFw2yRucfFEeU2gax56104iBWSwfYE7U97Q_T-9VhWkpDaR/s320/es-zapatistas_390.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>O CIENTISTA POLÍTICO JOHN HOLLOWAY DEFENDE QUE A ESQUERDA PRECISA ABANDONAR CONCEITOS TRADICIONAIS, COMO NACIONALISMO, E CONSTRUIR UMA ALTERNATIVA À SUJEIÇÃO DO ESTADO AO CAPITAL</em><strong></strong></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Claudia Antunes</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O cientista político irlandês John Holloway, ex-professor da Universidade de Edimburgo, ligou-se teoricamente ao movimento zapatista ao mudar-se no início dos anos 90 para o México, onde dá aulas na Universidade Autônoma de Puebla. Seu livro "Mudar o Mundo sem Tomar o Poder" (ed. Boitempo), de 2002, é um manifesto contra a institucionalização das lutas sociais e fez sucesso entre ativistas antiglobalização.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No debate aberto entre militantes e pensadores da esquerda pelo livro "Império" [Record], de Michael Hardt e Antonio Negri, que saúda a suposta superação dos Estados nacionais, Holloway, 57, se alinha entre os defensores de que se deixe de lado, por inútil, a meta de conquista do Estado. Ele advoga a formação de um "antipoder" desvinculado do capitalismo e independente de suas crises.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não se trata de aproveitar "brechas" do sistema, alega, mas de recusar sua lógica e de construir uma alternativa no dia-a-dia, uma busca que seria representada por movimentos como o zapatismo, os piqueteiros argentinos e os sem-terra do Brasil. Em entrevista ao Mais!, Holloway defende que o nacionalismo não tem mais nenhum papel positivo a desempenhar e aponta o governo de Luiz Inácio Lula da Silva como demonstração disso: "Não tenho dúvida de que Lula poderia ter adotado políticas mais radicais, mas ele não poderia ter alcançado muito".</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/ep.gif" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O sr. afirma que o neoliberalismo reforçou a característica repressiva dos Estados. O Estado ainda tem algum papel positivo a desempenhar em países como Brasil e México?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez possamos relacionar essa questão ao caso particular do Brasil. Para milhões, não apenas no Brasil mas em todo mundo, Lula representava uma grande esperança: finalmente havia um governo que tomaria posição contra o neoliberalismo. Lula era a grande esperança dos reformistas radicais do mundo todo. Onde está essa esperança agora? Está claro que ela foi absolutamente estilhaçada. Uma questão importante para o Brasil e para o mundo é: como interpretar esse desapontamento? É um fracasso pessoal de Lula e do PT? Ou ilustra uma verdade mais profunda, a de que é impossível para os Estados tomarem posição contra o neoliberalismo? Se tomarmos a primeira interpretação, concluímos que, da próxima vez, devemos eleger um líder mais forte ou formar um partido novo e mais puro.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se tomarmos a segunda interpretação, concluímos que o Estado não é e não pode ser uma forma adequada de organizar a luta contra o neoliberalismo e devemos olhar para outras formas de ação. Minha visão pessoal é a segunda. Não tenho dúvida de que Lula poderia ter adotado políticas mais radicais, mas ele não poderia ter alcançado muito. O Estado, como forma de organização, está tão fortemente integrado nas relações sociais do capitalismo que é impossível que tome outra forma que não a de executor de interesses do capital.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em nenhuma hipótese, na sua opinião, o nacionalismo pode ser uma força positiva?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não, mas depende de como se entende o nacionalismo. Normalmente ele está ligado a um Estado: a idéia de que os Estados brasileiro, argentino ou mexicano poderiam levar adiante políticas diferentes é uma ilusão, mas é mais do que isso. A própria existência do Estado divide os brasileiros dos argentinos, os paraguaios dos bolivianos, os franceses dos alemães, e no último século nada provocou mais mortes do que isso. O nacionalismo, por mais progressista que reivindique ser, acentua essas divisões, quando devemos lutar para abolir as fronteiras. Pode-se argumentar que também há um nacionalismo anti-Estado, uma luta por autodeterminação. Mas isso não me convence: se a luta é por autodeterminação, não existe razão para tomar o Estado como referência.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como o senhor situa o caso da China?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O nacionalismo não é realmente nacional. Ele pode ser melhor visto como uma estratégia particular que pode ser adotada no jogo internacional da competição. Para que tenha alguma chance de sucesso, em termos capitalistas, precisa ser acompanhado pela repressão da dissidência interna. O caso da China tem que ser visto nesse contexto. O capitalismo se tornou mais competitivo e agressivo nos últimos 20 anos. A maioria dos países teve mau desempenho nessa situação, mas alguns tiveram bom desempenho em termos de crescimento econômico. Para isso, ajuda ter uma força de trabalho disciplinada.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A competição internacional leva os governos a tentarem estabelecer maior disciplina e a erradicar protestos, a moldar todas as condições da vida para atrair capital. As políticas nacionalistas não vão ajudar a salvar a humanidade da autodestruição: a única esperança é criar uma nova maneira de fazer as coisas. Essa esperança seria completamente irrealista se não estivesse tão enraizada nas lutas cotidianas.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, ao contrário do que se podia esperar após os primeiros protestos antiglobalização, não chegaram a ocorrer mudanças nas políticas das instituições internacionais e dos governos em geral. Qual a perspectiva para os movimentos que reivindicam "um outro mundo possível"?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não considero surpreendente que não tenha havido nenhuma mudança importante nas políticas das instituições internacionais, mas isso não significa que o movimento "altermundialista" esteja fracassando. Essa falta de resposta é mais um reflexo da distância cada vez maior entre os Estados e as instituições políticas e a sociedade. Eles se tornaram instituições muito mais fechadas, menos reativas a pressões sociais.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso se tornou mais óbvio após o 11 de Setembro, mas suas raízes se encontram na intensificação da competição em anos recentes. É melhor reconhecer esse distanciamento como uma oportunidade de virar as costas ao Estado o máximo que pudermos e desenvolver uma política alternativa. É disso que trata boa parte do movimento "altermundialista".</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os críticos desse tipo de raciocínio afirmam que ele é metafísico, que se baseia em uma visão equivocada da realidade, na qual o que se observa é o aumento da influência de Estados ou de associações de Estados.</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Milhões de outras pessoas já chegaram à conclusão de que tentar conquistar o poder estatal não é um caminho para mudar o mundo e nos envolve num tipo de política que é alienadora e burocrática. A única opção que resta é encontrar outros caminhos. Isso significa desafiar conceitos tradicionais da esquerda sobre a realidade da política e mostrar que o realismo é na verdade totalmente irrealista. Nosso conceito atual do que é a realidade é parte do mundo que queremos mudar: para mudar o mundo temos que mudar nosso conceito de realidade. Isso não é metafísica, mas crítica ou dialética.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em "Império", Hardt e Negri apontam os imigrantes como uma espécie de "vanguarda" dos novos cidadãos globais. Alguém pode estar na vanguarda de uma nova ordem sem ter consciência disso?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não descreveria os imigrantes como vanguarda, mas acho que há algum sentido nessa idéia. Acredito que a experiência da migração freqüentemente torna a idéia de nacionalismo sem sentido. Claro que não estou negando que a experiência da migração é horrível para a maioria das pessoas e que em muitos casos ela não leva à superação do nacionalismo.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www1.folha.uol.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www1.folha.uol.com.br/">http://www1.folha.uol.com.br/</a></span></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-36053235208512674292011-05-19T16:01:00.001-03:002011-05-19T16:01:49.877-03:00Bin Laden está vencendo a luta contra o Terror?<span class="Apple-style-span" style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qual o resultado desssa guerra, dez anos depois do 11 de setembro? Vijav Prashad resumiu bem o quadro: A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. Em janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers.</span></em></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alexander Cockburn</span></strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/60/foto_mat_26768.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></span></div><h3 style="color: #9bbb38; font-size: 1.3em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"></h3><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores dos EUA na região. Enquanto isso, Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na "guerra contra o terror”. O artigo é de Alexander Cockburn. De Washington DC escutamos uma brava conversa a respeito de Tio Sam liderando a batalha pela democracia pelo mundo árabe, e assim restaurando a autoestima aos olhos árabes como outra coisa que não o patrocínio da tirania e da tortura pelo neoliberalismo, os eletrodos e o <i>“waterboarding”</i> [método medieval de tortura que consiste em simular fisicamente na vítima o seu afogamento, mediante o uso da força, num tanque de água] </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As únicas pessoas da multidão de Washington enganadas por esse tipo de conversa são eles mesmos. Barack Obama pode ter zizagueado na direção de uma conversa dura sobre a tirania, mas não titubeou quanto ao único veto, em 18 de fevereiro, no Conselho de Segurança da ONU à resolução condenando os assentamentos israelenses. Vocês pensam que a Al-Jazeera não transmitiu isso para o mundo todo? </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(Washington invoca as ferramentas made-in-America, Twitter e Facebook, na luta pela democracia no Oriente Médio. Comparadas em significância à Al-Jazeera elas são como lascas de bife de búfalo de água.) </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos idos do outono de 2001, Osama bin Laden habitualmente citava, dentre os motivos da AlQaeda para o ataque de 11 de setembro, o seguinte: “A opressão da América sobre os mundo muçulmano, mais especificamente no período das sanções contra o Iraque (a afirmação de [Madeleine] Albright de que “achamos que o preço vale à pena” foi o singelo chamado de recrutamento na história do Terror) e bombardeio; a condição da Arábia Saudita como lacaio do Império americano; e a opressão israelense sobre os palestinos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Abra-se o mapa do Oriente Médio e da África do Norte dez anos depois. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como disse Vijav Prashad em <i>Counterpunch</i>: </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal;"><i>“A guerra dos EUA no Iraque levou o país a um regime pró-Irã. No último janeiro, o candidato apoiado pelo Hezbollah (Najib Mikati) se tornou primeiro ministro do Líbano e o Hamas se fortaleceu, enquanto os restos de legitimidade da Autoridade Palestina esfacelaram-se, quando a Al-Jazeera publicou os Palestine Papers. Os exílios de Ben Ali e Mubarak retiraram a Tunísia e o Egito do rol de apoiadores do status quo [i.e., dos lacaios do Império]. Kadafi na Líbia e Saleh no Iêmen têm sido aliados leais na Guerra contra o Terror”.</i> </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E eis o Rei Saudtia, assistindo a Al-Jazeera e vendo o círculo se fechar: Iraque, Síria, Líbano, o Iêmen instável, Bahrein muito problemático, com todos esses xiitas do lado de lá. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas estão as massas árabes marchando em direção a um novo Califato, como advertiu temerariamente Glen Beck? Não, é claro que não. Como escreve Prashad: </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal;"><i>“Enquanto o status quo definha, seus cães leais tentam entoar a velha cantilena da ameaça do fundamentalismo islâmico. O coro de Mubarak sobre a Irmandade Muçulmana foi silenciado. Quando o sheik Yusuf al Qaradawi retornou de seu exílio no Qatar, ele não desempenhou o papel de Khomeini. O sheik começou o seu sermão na praça Tahrir com boas vindas tanto à Irmandade Muçulmana como aos cristãos. O espernear de Kadafi sobre um potencial posto da Al Qaeda no Mahgreb sendo formado no nordeste da Líbia repetiam as ilusões paranóicas dos planejadores da Africom [O Estado Maior do Comando Militar Estadunidense para a África]”.</i> </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu imagino que Osama está feliz com o tumulto atual, e podemos acrescentar à lista de Prashad o desejo crescente estadunidense de remendar algum tipo de desculpa para se retirar do Afeganistão, com planos dissecados pelo nosso elegante e muito bem informado ex-brigadeiro Shaukat Qadir, também em nossa página. Petraeus é uma força em declínio. Gostaria de ver um general com mais cérebro e menos medalhas de ouro? </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses signos de solidariedade e apoio mútuo na Praça Tahrir e ao redor do prédio do Capitólio em Madison, Wisconsin, tiveram um forte suporte econômico. Tiveram apoio moral nas expressões de confiança, respeito e autoestima, e o Império do Capital estabelecido desde o colapso da União Soviética em 1991 está irremediavelmente desmoronando, enquanto o neoliberalismo cria seus milhares de bilionários e seus bilhões de pobres ao redor do mundo. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como escreveu Andrew Levine em nossa página, a propósito da importância de Madison: </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-style: normal;"><i>“O que está em jogo é o fim do jogo da assim chamada Revolução Reagan. Um ataque vitorioso e organizado contra o mundo do trabalho iria resolver o assunto de uma vez por todas. Scott Walker e sua laia sabem o que está em jogo. Graças às suas predações, trabalhadores e aliados agora sabem também…a financeirização do capitalismo contemporâneo, a globalização da indústria e do comércio e, mais genericamente, a tomada ao redor do mundo dos ganhos econômicos teve um grande custo sobre o último século e meio. O problema, em resumo, é que, para o capitalismo sobreviver, deve se expandir – e, com tão poucas áreas restantes para expansão, a esfera pública se tornou um alvo muito tentador para se resistir. O que está sob ataque é a esfera pública ela mesma. Os sindicatos dos servidores públicos são sua primeira (e última?) trincheira de defesa”.</i> </span></i></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que teria sido bom de ver ao redor do prédio do Capitólio em Madison seria sinais – talvez eu sinta saudade deles – do apoio dos estudantes da Universidade de Porto Rico que enfrentaram ocupação militar, prisões e pancadas por suas greves contra os preços das mensalidades e a privatização crescente. Durante o levante no Egito, estudantes e faculdade entraram em greve pela segunda vez no ano e forçaram o governador, que estava assistindo à republicana Conferência Anual da Ação Política Conservadora [CPAC em sua sigla em inglês] em Washington a retornar e ordenar a retirada dos militares do campus. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sempre achei que a receita Piven-Cloward para derrotar o capitalismo, nos anos 60 de levar o bem estar a todos era uma coisa reformista. O capital poderia descobrir isso. Acabem com o bem estar! Ponham Bill Clinton para acabar com o AFDC [programa do governo federal estadunidense chamado Ajuda a Famílias com Crianças Dependentes, ou Aid to Families with Dependent Children, que vigorou de 1935 a 1997] e então ter esse dócil negro Obama para garantir o Medicare e talvez o Social Security. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Osama teve uma ideia melhor. Deixar a guerra sangrar até o Império secar. Pensem nos confetes do lado esquerdo do peito de Petraeus como o aumento do orçamento militar desde as modestas condecorações de Eisenhower. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da próxima vez que Petraeus se mover por uma promoção terá de ter uma ajuda do idiota do Taylor [Taylor Marsh] por trás dele para acomodar todas as medalhas simbolizando como o orçamento militar dos EUA vai aparecer daqui a uma década ou mais, no futuro. </span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Alexander Cockburn (alexandercockburn@asis.com) </i><i>Tradução: Katarina Peixoto</i></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.cartamaior.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www.cartamaior.com.br/">http://www.cartamaior.com.br/</a></span></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-65624816201933607102011-05-13T16:04:00.000-03:002011-05-13T16:04:21.142-03:00Termelétrica e o Lobby da Desgraça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoR2R-21PadnYezGNJ8YPSPw-Ny5AXfPUCKt1nDA2gDM73wwbm8EN9XbskfLREC0LGhcAK4be8C_IoQJRpl_-DWvZtMGGl3Qv7inl5yTU5w02BEramLpsVZGQC8Y-45TgXM1m8/s1600/termoeletrica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoR2R-21PadnYezGNJ8YPSPw-Ny5AXfPUCKt1nDA2gDM73wwbm8EN9XbskfLREC0LGhcAK4be8C_IoQJRpl_-DWvZtMGGl3Qv7inl5yTU5w02BEramLpsVZGQC8Y-45TgXM1m8/s320/termoeletrica.jpg" width="320" /></a></div><title></title> <style type="text/css">
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<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Termelétrica e o Lobby da Desgraça</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">*Por Franklin Maciel</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Imagine que você mora numa casa emprestada pelo seu pai e ele lhe dá um prazo de 15 anos para você desocupar a casa, encontrando outra para morar ao final dos 15 anos.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Mesmo tendo todo o tempo do mundo para procurar a melhor casa, no melhor bairro e pelo melhor preço e condições para pagar, você fica desesperado para arranjar logo uma casa nova e se depara com uma velha, cheia de vazamentos, numa vizinhança ruim e custando três vezes mais do que uma casa nova na mesma região.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Seus familiares, amigos, vizinhos e até especialistas dizem o tempo todo para você que comprar aquela casa é loucura, que você vai perder não só dinheiro, mas principalmente qualidade de vida comprando essa casa. </span> </div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Entretanto, você quer porque quer a casa, não importando que ela caia sobre a cabeça dos seus filhos e os prejuízos que cause, então, para justificar essa compra condenada por todos, você pede ao vendedor que lhe dê um certificado dizendo que aquele é o melhor negócio do mundo que você pode fazer, coisa que o vendedor prontamente lhe dá, afinal, quer melhor negócio para quem vende que vender lixo três vezes mais caro que um bem novo e de qualidade?</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pois, foi agindo exatamente sobre esses critérios que o prefeito Cury e seus secretários foram até o Rio de Janeiro com despesas pagas pelos cofres públicos, passear pelo calçadão de Copacabana e apresentar, num Fórum de Negócios, seu “negócio da China”, a instalação de uma termelétrica à base de lixo ao custo de duzentos milhões de reais, que somado aos aditamentos corriqueiros da prefeitura, como no caso do novo Fórum que triplicaram o valor da obra, assim, no final da brincadeira, corre-se o risco da tal usina de lixo sair mais caro que um metrô para a cidade.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ora, como era mais do que previsível, todos aqueles empresários adoraram a ideia, afinal, não é todo dia que alguém sugere comprar tecnologia ultrapassada e poluidora pagando os olhos da cara. Um projeto assim, é lógico que merece prêmio e reconhecimento por parte dos empresários do setor que estão loucos para colocar as mãos nos milhões que custarão a obra, não importando os impactos negativos que isso gere para o povo que vai pagar a conta.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Assim, o prefeito, como o personagem que quer comprar a casa velha à qualquer custo, mesmo diante de todos os argumentos contrários, voltou “todo todo” do Rio de Janeiro exibindo seu novo diploma de honra ao mérito pela ideia estapafúrdia da Termelétrica, só que, ao contrário do personagem da história da casa, que vai pagar do bolso mais caro pela casa caindo aos pedaços, o sr. Prefeito pretende fazer mais esse péssimo negócio com o nosso dinheiro, dinheiro que alega não ter para melhorar a saúde no município, para recapear avenidas importantes, mas que sobra para gastar em bobagens.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Entre os muitos pontos obscuros que cercam o projeto da termelétrica destacam-se:</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><ol><li><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">O custo astronômico do empreendimento (200 milhões de reais), o qual o município não dispõe em caixa e que, seguramente será alvo de endividamento do município junto à órgãos financeiros nacionais e até internacionais;</span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para seu funcionamento, a usina necessitará do dobro diário de lixo produzido atualmente pelo município, de modo que, provavelmente, além de seu lixo produzido, o município acabará importando lixo de outras cidades vizinhas, piorando em muito a qualidade do ar no município já hoje próxima de níveis intoleráveis;</span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A tecnologia de geração de energia por meio de termelétricas é altamente poluidora assim como defasada, indo na contramão de todas as tendências e iniciativas do mundo na luta contra o aquecimento global;</span></div></li>
<li><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">A vida útil do Aterro Sanitário pode em muito sem ampliada com medidas eficientes de educação ambiental aliadas a investimentos para reutilização, reciclagem e redução da produção de lixo entre outras;</span></div></li>
</ol><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em suma, nada justifica a pressa do sr. Prefeito e seus asseclas em implantar no fim de seu governo projeto tão polêmico, deixando no ar, além do possível cheiro podre a ser produzido pela usina, a ideia de que existem interesses pessoais obscuros envolvendo um projeto que demanda enorme soma de dinheiro e, como sabemos, onde há muito dinheiro...</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">O prêmio recebido por Cury pelo projeto da Termelétrica de Lixo num Fórum de Negócios que tem muito interesse em ganhar dinheiro com iniciativas desse tipo não é novidade, tais iniciativas já corromperam até premiações de maior calão como o prêmio Nobel que, deixando o mérito de lado, andou premiando Barack Obama com o Nobel da Paz e Milton Friedman, garoto propaganda do neoliberalismo que levou o mundo à bancarrota, com o Nobel de Economia, sempre no intuito de dar uma falsa legitimidade e credibilidade a quem não as tem.</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Franklin Maciel</span></div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br />
</div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-24708746207360976322011-05-11T12:18:00.000-03:002011-05-13T17:39:27.544-03:00O livre mercado supõe uma luta entre o sistema social e o tributário<span class="Apple-style-span" style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tal como está colocado hoje, o livre mercado supõe uma luta entre o sistema social e o tributário. A competição entre ambos é cada vez mais férrea. É impossível fazer política hoje se as pessoas não entendem como estão sendo exploradas. É preciso que se fale às pessoas o que normalmente não se fala.</span></em></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pedro J. Ortega</span></strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/62/foto_mat_27424.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trabalhadores, mulheres, agricultores, organizações para o desenvolvimento, meios de comunicação, ecologistas…Não devemos deixar de fazer o que estamos fazendo hoje, mas precisamos nos esforçar mais. A análise é de Susan George, em entrevista à revista Andalucía Solidaria.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Susan George é ativista social, filósofa, escritora e presidenta do Comitê de Planificação do Transnational Institute, fundadora da ATTAC e pioneira do movimento altermundista. Ela inaugurou em Málaga o ciclo de conferências intitulado <i>“Crise Econômica e Financeira: há alternativas?”</i>, organizado pela Oficina de Informação Europeia da Assembleia Legislativa de Málaga, em colaboração com o Fundo Andaluz de Municípios para a Solidariedade Internacional (FAMSI).</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em seu discurso, destacou as contradições do modelo da reforma da União Europeia e sua política comercial; a globalização neoliberal, a organização do comércio mundial, o papel das instituições financeiras internacionais e as relações Norte-Sul, aspectos nos quais centrou suas denúncias públicas e seus diversos livros, traduzidos para mais de 20 idiomas. O Informe Lugano, um de seus livros mais conhecidos, já vai para a 14ª edição.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já em 2001, você afirmava que o começo do fim dos mais graves problemas começava com a formulação de duas perguntas. Umas delas era: quem são os responsáveis pela crise atual? Desde então, passou-se quase uma década. Soubemos responder essa pergunta?</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Há muito tempo que não leio o Informe Lugano, mas estou segura da responsabilidade do grupo de Davos. Eles são os principais atores da indústria e da economia e os governos atuam a favor deste grupo, inclusive os socialistas, como é o caso da Espanha, que estão mais próximos do neoliberalismo. Em meu último livro, intitulado “Crises deles, soluções nossas”, que trata das causas da crise, sustento que a elite econômica mundial reunida no Fórum de Davos é o principal ator da crise econômica e financeira.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Calcula-se que com os 700 bilhões gastos pelos EUA para resgatar os bancos, seria possível aliviar a fome no mundo e ainda sobrariam recursos. Qual é sua proposta?</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> O mercado dos Estados Unidos é desregulado. Havia um livre mercado com regramento e regulação, mas os bancos gastaram 5 bilhões de dólares para acabar com essa regulação e, dessa forma, fazer o que queriam. Essa é a razão central da crise. E ela se agrava pela preocupação dos governos com o déficit do Estado e não com o déficit dos indivíduos.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Minha proposta é socializar os bancos, sobretudo aqueles que foram resgatados com dinheiro público. É justo exigir deles o empréstimo de uma porcentagem dos valores que receberam.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o livre mercado fica sob desconfiança?</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Tal como está colocado hoje, o livre mercado supõe uma luta entre o sistema social e o tributário. A competição entre ambos é cada vez mais férrea.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em sua teoria dos círculos concêntricos você situa as finanças acima de todas as coisas. O planeta não é mais do que um mínimo ponto na escala de interesses desse sistema. Como inverter a ordem dos círculos?</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George</b>: Como se faz isso? É preciso inverter essa hierarquia com alianças, com outras pessoas e entendendo os problemas. É impossível fazer política se as pessoas não entendem como estão sendo exploradas. Se não quisermos nos suicidar, devemos colocar o planeta na base superior dos círculos concêntricos, na situação privilegiada [1]. Em seguida deveria estar a sociedade que tem que obedecer as regras da biosfera e para isso necessitamos de uma economia. E, por último, situaríamos as finanças porque elas são apenas uma ferramenta.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você propõe uma aliança internacional de sindicatos para frear as consequências do neoliberalismo sobre o trabalho…</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Não só de sindicatos. Todo mundo precisa de alianças para se defender as consequências do modelo atual. Eu proponho que se fale às pessoas o que normalmente não se fala. Trabalhadores, mulheres, agricultores, organizações para o desenvolvimento, meios de comunicação, ecologistas…Não devemos deixar de fazer o que estamos fazendo hoje, mas precisamos nos esforçar mais. É necessária muita pressão.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Transnational Institute [2], você tem dedicado muita atenção às políticas locais inovadoras, como a democracia participativa. Que papel desempenham essas políticas?</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George</b>: Sim, temos um novo programa sobre democracia direta, dirigido por Hilary Wainwright, pesquisadora e escritora sobre as novas formas de responsabilidade dentro dos partidos, os movimentos do Estado. Ela é a editora de Red Pepper, uma popular revista de esquerda inglesa, e tem documentado numerosos exemplos de novos movimentos democráticos, do Brasil até a Inglaterra, e as influências que exercem sobre as políticas progressistas.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como avalia o fracasso das grandes cúpulas climáticas, como a de Copenhague, ou os acordos tíbios e não vinculantes de Cancún?[/i</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Chorei quando conheci os resultados. Este é um tema que não me deixa dormir. Não é algo irreversível, mas o tema do clima não é como outro, não é possível dizer “me equivoquei” e voltar atrás. A política ambiental deve ser forte e precisa fazer muita pressão. Não pode sair da agenda quando acaba o encontro.</span></i></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos iludimos demasiadamente com Obama? Os estadunidenses perderam a esperança?</span></i></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Com Obama também chorei quando ele foi eleito, mas por distintas razões daquelas pelas quais chorei com os resultados de Copenhague. É difícil para os europeus entenderem o que ocorre nos Estados Unidos. Nos EUA, 24% da população acreditam que Obama é o anticristo, 57% acreditam que é muçulmano, 67% que é socialista…É uma loucura, mas sigo. Cerca de 28% pensam que está imitando Hitler e 45% que não é estadunidense. A política é muito estranha nos Estados Unidos.</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entramos no terceiro quinquênio para o fim do prazo estabelecido pela ONU para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Resta ainda</span></i></i></div><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i><i></i></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">alguma esperança de que essas metas serão atingidas?</span></i></i></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Susan George:</b> Com este sistema, certamente que não, ainda menos com os cinco anos que restam de prazo. Talvez dentro de 130 anos, se as coisas seguirem assim, sejamos capazes de conseguir algo.</span></i></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i></i><i>Tradução: Katarina Peixoto</i></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.cartamaior.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www.cartamaior.com.br/">http://www.cartamaior.com.br/</a></span></em></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-92004388878076654902011-05-09T10:27:00.007-03:002011-05-09T10:47:34.815-03:00A verdade sobre Osama bin Laden<div align="left" class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPeZye7tsYq4iZzQJqLZMzCuk5rYO1_O0MtK9wcc6GfY3lSigxJFpwNsOwLFCm-s7pM3UMjYx7xj6pIsIOI3Z_OWgaPvKttTUBG38xwZ4Lmec3D_QJA0tdXVziqFC2rPxrp5Fb/s1600/obama_bin_laden.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPeZye7tsYq4iZzQJqLZMzCuk5rYO1_O0MtK9wcc6GfY3lSigxJFpwNsOwLFCm-s7pM3UMjYx7xj6pIsIOI3Z_OWgaPvKttTUBG38xwZ4Lmec3D_QJA0tdXVziqFC2rPxrp5Fb/s320/obama_bin_laden.jpg" width="240" /></a></div><br />
Osama Bin Laden</div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><br />
</div><table border="0"><tbody>
<tr><td><span class="style1" style="color: #000066; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br />
</span><br />
<span class="style1" style="color: #000066; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"><br />
</span><br />
<span class="style1" style="color: #000066; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px;"></span></td><td><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O Governo dos EUA tem-me culpado constantemente de estar envolvido em todos os ataques. Eu gostava de garantir ao Mundo que não planejei os recentes ataques, que parecem ter sido planejados por pessoas por razões pessoais. Tenho vivido no Emirado Islâmico do Afeganistão e tenho seguido as regras dos seus líderes. O líder do momento não me permite exercer este tipo de operações"</span></em></div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">-Osama bin Laden, num depoimento divulgado pela Al Jazeera poucos dias depois dos ataques de 11/9/2001</span></div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="style3" style="color: red;">Notícia CNN</span>: <a href="http://archives.cnn.com/2001/US/09/16/inv.binladen.denial/" target="_blank">http://archives.cnn.com/2001/US/09/16/inv.binladen.denial/</a></span></div></td></tr>
</tbody></table><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Osama bin Laden foi apresentado, desde o próprio dia 11/9/2001, como o homem que planejou os ataques daquele dia. No entanto nunca nos foram mostradas provas credíveis para apoiar esta alegação, que foi usada como pretexto para bombardear o Afeganistão e matar milhares de pessoas.</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="style3" style="color: red;">Timeline CNN:</span> <a href="http://archives.cnn.com/2001/US/09/11/chronology.attack/" target="_blank">http://archives.cnn.com/2001/US/09/11/chronology.attack/</a></span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A prova mais citada que supostamente relaciona bin Laden com o 11/9, é a tradução de uma gravação vídeo, supostamente capturada num raid a uma casa em Jalalabad, Afeganistão. Transcrições da gravação, como a publicada pela CNN, contêm o excerto seguinte:</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Calculamos previamente o número de baixas do inimigo, quantos seriam mortos dependendo da posição da torre. Calculamos que os andares atingidos seriam 3 ou 4. Eu fui o mais otimista de todos. (...imperceptível...) Devido à minha experiência neste campo, pensei que o fogo causado pelo combustível do avião derretesse o ferro da estrutura do edifício e que caíssem apenas os andares acima de onde o avião bateu. Isto é o que nós esperávamos."</span></em></div><h1><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></h1><div class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você está a olhar para uma mentira do Governo dos EUA</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Sexta-feira de 14 de Dezembro de 2001 a cassete da "confissão" de bin Laden foi divulgada.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cassete supostamente encontrada numa casa no Afeganistão era de fraca qualidade de Audio e Vídeo e a sua autenticidade foi questionada. Isto perturbou o Presidente Bush que disse: "É absurdo pensar que a cassete foi forjada "</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">OK, vamos dar uma olhadela:</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estão aqui 5 Osamas, qual deles é diferente?</span></div><div align="center" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img height="185" hspace="15" src="http://ftorp2001.50webs.com/images/5binladens.jpg" vspace="15" width="600" /></span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Qualquer pessoa será capaz de verificar que o Osama "E" é diferente dos outros e é este que aparece na cassete da "confissão". Olhando bem para o nariz e queixo torna-se mais evidente que este homem não é o Osama bin Laden.</span></div><div align="center" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img height="190" hspace="15" src="http://ftorp2001.50webs.com/images/binladen_tape.jpg" vspace="15" width="600" /></span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, no vídeo podemos observar o comportamento do "ator". O seu comportamento não se parece com o de bin Laden. De acordo com o FBI, Osama é canhoto ( <a href="http://www.fbi.gov/wanted/terrorists/terbinladen.htm" target="_blank">http://www.fbi.gov/wanted/terrorists/terbinladen.htm </a>), no entanto, neste vídeo escreve e bebe com a mão direita. Para não falar que o "bin Laden" da cassete tem um anel de ouro, o que é proíbido pela lei Islâmica e não está mencionado na descrição do FBI.</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="justify" class="style4" style="color: red; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vídeo desfocado de um homem com um turbante e uma barba igual à de bin Laden prova a sua culpa</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo com as falhas do sistema judicial Americano, um suspeito dificilmente é considerado culpado de um assassínio, apenas pela existência de um vídeo de alguém parecido a confessar o crime. Aparentemente é mais fácil provar a sua culpabilidade quando os "advogados de acusação" são a administração dos EUA. A punição encontrada foi o bombardeamento de milhares de inocentes.</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque é que os Americanos aceitaram uma fraude tão óbvia? Talvez tenha a haver com investimento psicológico. Depois de "engolirem" muitas outras mentiras da história oficial, porquê não acreditar numa confissão em vídeo (mesmo de fraca qualidade)? Os media americanos já tinham julgado e condenado Osama bin Laden no dia 11 de Setembro. O vídeo é apenas uma pro-forma, e a maior parte das pessoas nem sequer prestou muita atenção.</span></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div align="justify" class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conclusão</span></div><ul><li class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há provas credíveis de que Osama bin Laden tenha sido "o terrorista" que planeou os ataques de 11 de Setembro</span></li>
<li class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Osama bin Laden negou a autoria dos atentados poucos dias depois de 11/9/2001</span></li>
<li class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cassete da confissão mostra um indivíduo apenas "parecido" com bin Laden</span></li>
<li class="style2" style="color: red; font-size: 14px; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um vídeo por si só, não serve para condenar um suspeito de homicídio (ainda por cima de autenticidade muito duvidosa)</span></li>
</ul><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px;"><b>Fonte: </b></span></span><a href="http://ftorp2001.50webs.com/binladen.htm">http://ftorp2001.50webs.com/binladen.htm</a></span></div><ul><li></li>
</ul>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-800681202497198972011-05-09T10:26:00.000-03:002011-05-09T10:26:23.206-03:00<div align="left" class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Osama Bin Laden</div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><br />
</div><table border="0"><tbody>
<tr><td><span class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><img align="left" height="200" hspace="20" src="http://ftorp2001.50webs.com/images/bin_laden.jpg" vspace="5" width="157" /></span></td><td><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><em>"O Governo dos EUA tem-me culpado constantemente de estar envolvido em todos os ataques. Eu gostava de garantir ao Mundo que não planeei os recentes ataques, que parecem ter sido planeados por pessoas por razões pessoais. Tenho vivido no Emirado Islâmico do Afeganistão e tenho seguido as regras dos seus líderes. O líder do momento não me permite exercer este tipo de operações"</em></div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">-Osama bin Laden, num depoimento divulgado pela Al Jazeera poucos dias depois dos ataques de 11/9/2001</div><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="style3" style="color: red;">Notícia CNN</span>: <a href="http://archives.cnn.com/2001/US/09/16/inv.binladen.denial/" target="_blank">http://archives.cnn.com/2001/US/09/16/inv.binladen.denial/</a></div></td></tr>
</tbody></table><div class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Osama bin Laden foi apresentado, desde o próprio dia 11/9/2001, como o homem que planeou os ataques daquele dia. No entanto nunca nos foram mostradas provas credíveis para apoiar esta alegação, que foi usada como pretexto para bombardear o Afeganistão e matar milhares de pessoas.</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><span class="style3" style="color: red;">Timeline CNN:</span> <a href="http://archives.cnn.com/2001/US/09/11/chronology.attack/" target="_blank">http://archives.cnn.com/2001/US/09/11/chronology.attack/</a></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">A prova mais citada que supostamente relaciona bin Laden com o 11/9, é a tradução de uma gravação vídeo, supostamente capturada num raid a uma casa em Jalalabad, Afeganistão. Transcrições da gravação, como a publicada pela CNN, contêm os excerto seguinte:</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><em>"Calculámos previamente o número de baixas do enimigo, quantos seriam mortos dependendo da posição da torre. Calculámos que os andares atingidos seriam 3 ou 4. Eu fui o mais optimista de todos. (...imperceptível...) Devido à minha experiência neste campo, pensei que o fogo causado pelo combustível do avião derretesse o ferro da estrutura do edifício e que caissem apenas os andares acima de onde o avião embateu. Isto é o que nós esperávamos."</em></div><h1> </h1><div class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Você está a olhar para uma mentira do Governo dos EUA</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Na Sexta-feira de 14 de Dezembro de 2001 a cassete da "confissão" de bin Laden foi divulgada.<br />
A cassete supostamente encontrada numa casa no Afeganistão era de fraca qualidade de Audio e Vídeo e a sua autenticidade foi questionada. Isto perturbou o Presidente Bush que disse: "É absurdo pensar que a cassete foi forjada "</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">OK, vamos dar uma olhadela:</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Estão aqui 5 Osamas, qual deles é diferente?</div><div align="center" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><img height="185" hspace="15" src="http://ftorp2001.50webs.com/images/5binladens.jpg" vspace="15" width="600" /></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Qualquer pessoa será capaz de verificar que o Osama "E" é diferente dos outros e é este que aparece na cassete da "confissão". Olhando bem para o nariz e queixo torna-se mais evidente que este homem não é o Osama bin Laden.</div><div align="center" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><img height="190" hspace="15" src="http://ftorp2001.50webs.com/images/binladen_tape.jpg" vspace="15" width="600" /></div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Por outro lado, no vídeo podemos observar o comportamento do "actor". O seu comportamento não se parece com o de bin Laden. De acordo com o FBI, Osama é canhoto ( <a href="http://www.fbi.gov/wanted/terrorists/terbinladen.htm" target="_blank">http://www.fbi.gov/wanted/terrorists/terbinladen.htm </a>), no entanto, neste vídeo escreve e bebe com a mão direita. Já para não falar que o "bin Laden" da cassete tem um anel de ouro, o que é proíbido pela lei Islâmica e não está mencionado na descrição do FBI.</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><br />
</div><div align="justify" class="style4" style="color: red; font-size: 16px;">Vídeo desfocado de um homem com um turbante e uma barba igual à de bin Laden prova a sua culpa</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Mesmo com as falhas do sistema judicial Americano, um suspeito dificilmente é considerado culpado de um assassínio, apenas pela existência de um vídeo de alguém parecido a confessar o crime. Aparentemente é mais fácil provar a sua culpabilidade quando os "advogados de acusação" são a administração dos EUA. A punição encontrada foi o bombardeamento de milhares de inocentes.</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;">Porque é que os Americanos aceitaram uma fraude tão óbvia? Talvez tenha a haver com investimento psicológico. Depois de "engolirem" muitas outras mentiras da história oficial, porquê não acreditar numa confissão em vídeo (mesmo de fraca qualidade)? Os media americanos já tinham julgado e condenado Osama bin Laden no dia 11 de Setembro. O vídeo é apenas uma pro-forma, e a maior parte das pessoas nem sequer prestou muita atenção.</div><div align="justify" class="style1" style="color: #000066; font-size: 16px;"><br />
</div><div align="justify" class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Conclusão</div><ul><li class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Não há provas credíveis de que Osama bin Laden tenha sido "o terrorista" que planeou os ataques de 11 de Setembro</li>
<li class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Osama bin Laden negou a autoria dos atentados poucos dias depois de 11/9/2001</li>
<li class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">A cassete da confissão mostra um indivíduo apenas "parecido" com bin Laden</li>
<li class="style2" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold;">Um vídeo por si só, não serve para condenar um suspeito de homicídio (ainda por cima de autenticidade muito duvidosa)</li>
</ul><div><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px;"><b>Fonte: </b></span></span><a href="http://ftorp2001.50webs.com/binladen.htm">http://ftorp2001.50webs.com/binladen.htm</a></div><ul><li></li>
</ul>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-81598347539184994472011-05-08T18:31:00.004-03:002011-05-08T18:32:26.745-03:00Porque Obama ressuscitou Osama bin Laden<title></title> <style type="text/css">
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</style> <br />
<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh640bSSdt8we6U3HLW6WGYK53uj2ldAdU1U9WaPqmfz-7k7Uchz8obOybW-6Z_IPo8kO69SNLtcO7oNFPHK7OSJFFJRsiTnckbZxenf6vBsNbFrK8s0TePcpAfCXv3EeE8PeWB/s1600/OBAMA+BIN+LADEN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh640bSSdt8we6U3HLW6WGYK53uj2ldAdU1U9WaPqmfz-7k7Uchz8obOybW-6Z_IPo8kO69SNLtcO7oNFPHK7OSJFFJRsiTnckbZxenf6vBsNbFrK8s0TePcpAfCXv3EeE8PeWB/s320/OBAMA+BIN+LADEN.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Porque Obama ressuscitou Osama bin Laden</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></b></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Eleito como promessa de mudanças, Obama revelou-se mero continuísta da política repressiva, conspiratória e conservadora do governo de seu antecessor, George W. Bush. Há um ano das eleições, com sua reeleição claramente ameaçada pelo insucesso de seu governo, Obama assume de vez suas tendências republicanas e reacionárias, reeditando a política midiática do medo e da guerra com a mal explicada morte de Osama bin Laden.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">*por Franklin Maciel</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Um povo acuado, sem enxergar qualquer possibilidade de mudanças reais na melhora sua condição de vida num horizonte próximo, se agarra a qualquer pessoa ou idéia que se apresente como mudança, sem avaliar se este postulante a líder reúne condições mínimas de levar adiante a esperança que suscita.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Foi assim com a ascensão de Hitler na Alemanha e também com Barack Obama nos EUA. Líderes de discursos carismáticos, redigidos minuciosamente para nutrir a fome popular por mudanças políticas, econômicas e sociais mas que, uma vez instalados no poder, impõem a velha agenda, muito diferente da que os levou ao poder.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Um mundo ansioso por mudanças</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Eleito na esteira de um movimento mundial de renovação de lideranças mundiais voltados à esquerda e comprometidos com mudanças sociais como Mandela e Lula, Obama, ao contrário destes, cujas motivações e identidades foram forjadas numa biografia de lutas contra regimes autoritários e elitistas, era um legítimo filho da classe média estadunidense, filho de professores acadêmicos, criado desde os 10 anos de idade pelos avós maternos (brancos) no Havaí, onde frequentava a elite local e pegava ondas, quase sem nenhum contato com a realidade do povo negro e pobre estadunidense. Em suma, enquanto Mandela era um negro lutando contra o Apartheid e Lula um nordestino pobre lutando contra a miséria, Obama foi um típico adolescente branco burguês que nasceu negro por mera casualidade, era o negro contador de piadas e amigo do protagonista das comédias adolescentes estadunidenses, o negro da casa grande que defendia o patrão dos outros negros escravos, não o negro que sofre preconceitos no dia a dia; não o negro preterido na hora de disputar um emprego por ser negro; não o negro logo acusado de ladrão quando alguma coisa sumia; não o negro barrado em portas de restaurantes, enfim, Obama era e sempre foi o “moreninho” charmoso da burguesia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Yes We Can virou Yes, I Can</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Nem havia tomado posse como presidente dos EUA, Obama e o mundo foram surpreendidos com a mais grave crise econômica desde a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, motivada pela contínua desregulamentação neoliberal dos mercados promovida nos últimos 20 anos pelos presidentes anteriores em conluio com os banqueiros de Wall Street. Alavancando dinheiro sem lastro, o sistema financeiro estadunidense levou à bancarrota diversos contribuintes estadunidenses que, do dia para a noite se viram sem suas casas, empregos e seguridade social, conquistada com anos à fio de contribuições pessoais de parte de seus salários.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Um prato cheio, uma oportunidade única para um verdadeiro estadista mostrar serviço, ainda mais um eleito contra todas as estatísticas e probabilidades através do apoio popular maciço, desmontando a rede de financiamentos de campanha responsável pela imobilidade dos governos em função do rabo preso dos eleitos com seus financiadores.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">E o que fez Obama? Optou pelos jovens, negros, mulheres, desempregados e tantas minorias que o elegeram e fizeram dele o primeiro presidente negro dos EUA?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Não! Conservador e fraco, Obama ficou ao lado dos seus velhos amigos de Harvard, aqueles que sempre souberam que ele era negro só por fora, que apertava as mãos dos mais pobres e beijava criancinhas só por política, mas por dentro ainda era o mesmo “moreninho espirituoso” que frequentava as altas rodas do poder.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">E, usando recursos na ordem de um trilhão de dólares que o governo não dispunha (endividando ainda mais o país), ao invés de promover um novo Neal Deal como Franklin Roosevelt, gerando empregos e renda e distribuindo a riqueza da nação por todos os membros, do mais rico ao mais pobre, assim fazendo a roda da economia girar, Obama preferiu saldar as dívidas dos banqueiros alegando que sem eles, esses grandes “visionários” que apenas foram com muita sede ao pote, os EUA não poderiam sobreviver e se reerguer.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Daí por diante, Obama pode gradualmente ir se distanciando daqueles milhões de ingênuos que o elegeram e se aproximando das velhas oligarquias de direita que precisam manipular as ações do Estado para manter o seu poder e controle operacionais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">O Presidente da Guerra</span></b></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">O ataque às torres gêmeas em 11/09/2001 caiu como uma luva para que George W. Bush, que vinha fazendo um governo desastrado e impopular, iniciasse sua Política de Terror sobre o mundo sob o pretexto de combate a um novo inimigo muito conveniente (o terrorismo) pois, uma vez que não tinha cara nem nacionalidade definida, servia de salvo-conduto para todo tipo de ataque e atrocidade em qualquer parte do mundo, inclusive em solo estadunidense.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Essa nova política de Medo e Terror escorada em muita propaganda ideológica e armas, permitiu à Bush:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"> </span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">1) Encobrir os efeitos sociais e econômicos devastadores do neoliberalismo em solo Estadunidense, como o aumento crescente do desemprego estrutural (aquele que não depende de conjunturas econômicas desfavoráveis para o emprego desaparecer) ocasionado principalmente pela terceirização em massa da mão-de-obra e fábricas para outros países onde a legislação trabalhista é mais flexível e os salários mais baixos e a alavancagem de dinheiro movida à crédito fácil e papéis podres oriundas da total desregulamentação dos mercados;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">2) Criar uma atmosfera de medo constante no cotidiano dos cidadãos de modo à induzi-los a abrir mão de suas liberdades individuais e ainda apoiar medidas repressivas que não só restringiam direitos básicos, mas permitiam a abertura de frentes de batalha por todo o planeta sem justa causa, senão o irracional argumento de “ataque preventivo”, em prol de uma falsa sensação de segurança;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">3) Apropriação de recursos naturais de outros países como petróleo e derivados por meio de guerras e invasões de maneira à utilizá-los e distribuir sua exploração entre empresas estadunidenses conhecidamente financiadoras de campanha, assim como artificializar um equilíbrio nas contas externas do Estado;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">4) Criação de novas frentes de empreendimentos na reedificação dos países devastados pelo bombardeio estadunidense, como ocorrido no Iraque para exploração de empreiteiros e afins estadunidenses, de maneira a potencializar os lucros destes à partir da destruição, assim como da criação de alguns postos de trabalho no estrangeiro para cidadãos estadunidenses, seja na construção civil e no efetivo do exército, diminuindo a pressão por mudanças político-sociais na administração do estado, motivadas pelo desemprego e falta de assistência social;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">5) Manter aquecido e rentável o setor da indústria bélica, principal financiador dos governos estadunidenses ao lado do setor petrolífero;</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">6) Esmagar e estigmatizar opiniões discordantes e adversários políticos, utilizando da intimidação legalizada pelo Ato Patriótico (espécie de AI-5 dos EUA) de modo à se perpetuar no poder e dentro de um modelo lesa-pátria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Todas essas medidas garantiram uma certa zona de conforto ao governo Bush e sua reeleição, entretanto, seus efeitos colaterais entre eles o aumento do anti-americanismo no mundo, déficit fiscal cada vez maior e principalmente, o aumento das desigualdades sociais e problemas econômicos no país, contrastando com o avanço de outros países no cenário geopolítico como os Brics, e consequente diminuição da influência estadunidense nos mercados e no mundo, levaram os cidadãos estadunidenses a romper a atmosfera de medo, astuciosamente calculada pelo governo Bush, e seu uso abusivo do medo, onde a figura de bin Laden era o símbolo maior e mais conveniente <span style="font-style: italic;">(sempre que as pessoas conseguiam respirar do medo e começavam a se preocupar novamente com os problemas do dia-a-dia, lá aparecia uma das gravações em tape de bin Laden ameaçando o mundo ocidental, isso numa época em que até celular grava vídeos)</span> e se rebelar contra esse modelo atrasado e belicista de gestão, encontrando na candidatura do então obscuro senador Obama, um discurso que prometia uma mudança radical dos rumos do país, com geração de emprego e maior seguridade social, onde o a proposta de universalização da saúde era um dos pontos chaves.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span lang="pt-BR" style="color: black; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">O Presidente da Guerra parte II</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span lang="pt-BR" style="color: black; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Obama, eleito sobre uma plataforma antibelicista, que prometia o fim da ocupação do Iraque, Afeganistão e da draconiana Guantánamo, que levou à morte mais de um milhão de muçulmanos, a grande maioria de civis (um novo holocausto semelhante ao nazista) manteve a política de medo do antecessor, adiando indefinidamente a retirada das tropas estadunidenses do Oriente Médio e, em alguns casos, estimulando e apoiando novas frentes, como no caso das guerrilhas líbias e negligência oficial (e apoio extra-oficioso)sobre os massacres de civis de seus aliados Iemen, Bahein e Arábia Saudita.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Processo esse, culminado com o surpreendente assassinato de Osama bin Laden, convenientemente acontecendo logo após se anunciar candidato à reeleição e tendo contra si um alto índice de rejeição por parte de seu eleitorado em razão do fracasso de seu governo e no descumprimento quase total de todas as promessas de campanha.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Vote Obama, o homem que matou Osama</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Desde os ataques de 11/09/2001, Osama bin Laden, ironicamente, se tornou a melhor peça publicitária e cabo eleitoral dos presidentes estadunidenses, um verdadeiro coringa na manga, sacado sempre que necessário para reverter cenários políticos difíceis.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Eleito inimigo público número 1 do Ocidente pelos EUA, verdadeira reencarnação do Demo, o fato é que na única vez em que oficialmente bin Laden se manifestou sobre o atentado às Torres Gêmeas do WTC, logo após o ataque, o mesmo negou categoricamente sua participação nos eventos, entretanto, 5 dias depois, reapareceu em todos os noticiários de maneira exaustiva, num vídeo todo chuviscado, mais gordo e disfarçando a voz, assumindo toda a culpa e ameaçando novos ataques. Tempos depois, foi comprovado que este vídeo era fraudulento, mas a mídia mundial que tinha vendido o peixe simplesmente ignorou o fato e hoje, nem o primeiro vídeo onde nega a autoria, nem o segundo onde a confirma, se encontra em lugar algum. Também é bastante curioso que, depois desse incidente do vídeo falso, todo vez que bin Laden fazia novas ameaças, elas sempre vinham quando o povo estadunidense parecia ter se esquecido dele e começava a se preocupar e a cobrar do governo respostas para os reais e emergentes problemas nacionais e, mesmo num mundo onde a tecnologia disponibiliza a gravação de vídeos até em celulares e mp4s, Osama, conservador, preferia mandar suas mensagens ameaçadoras ao mundo por meio de fitas cassete, que a CIA estava de prontidão para afirmar a legitimidade, afinal, algo diz que as gravações foram feitas em seus estúdios.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">O tempo passou e Osama primeiro virou piada e depois caiu no esquecimento, existindo só como fantasma que já não era levado mais a sério. Suas ameaças por fita cassete, cada vez surtiam menos efeito, transformadas em anedotas, seu poder de desviar as atenções da sociedade desapareceu e as pessoas passaram a cobrar ações diretamente ligadas ao seu dia-a-dia, como emprego, saúde, educação, moradia, respostas que o governo Obama, assim como de seus antecessores não estavam muito dispostos a discutir, muito menos a tentar solucionar pois dependem de uma mudança radical no “American Way Life” o que afetaria diretamente a vida e os lucros dos reais donos do poder.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Assim, se Osama já não tinha mais valor vivo, talvez ainda valha alguma coisa morto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">E depois de 10 anos, como um cristo às avessas, Osama é assassinado não para salvar o mundo, mas a reeleição de Obama.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Uma morte mal explicada e uma popularidade reconquistada</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Anunciada a morte de Osama bin Laden, os EUA foram acometidos por uma catarse coletiva. Multidões comemoravam sua morte pelas ruas com o mesmo entusiasmo de um país que ganha a copa do mundo. Um momento de festa em meio a um período de muitas incertezas, de contas para pagar, sem grandes garantias em relação ao futuro... Mas que importa? </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Nessa noite, o Bem venceu o Mal, pouco importando que para vencer, o Bem se tornasse tão mal quanto o pica-pau.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Do dia para a noite, todas as incertezas desapareceram, a popularidade de Obama que se arrastava pelo chão explodiu; adversários políticos recolheram suas armas e se viram obrigados a bater palmas para não contrariar a opinião pública e Obama vestiu de vez o uniforme hipócrita e assassino da era Bush.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Demonstrando uma consideração e sensibilidade incompatíveis com os atos de um Neoimperador Romano que decide quem deve viver ou morrer <span style="font-style: italic;">(Mandou executar Osama em vez de prendê-lo e levá-lo a um tribunal para ser julgado por seus crimes contra a humanidade)</span>, Obama, respeitando o fato de Osama ser muçulmano, mandou que seu corpo fosse lavado segundo os rituais fúnebres islâmicos e lançado ao mar (<span style="font-style: italic;">em que parte da cultura islâmica, muçulmanos lançam corpos ao mar?)</span> e negou-se a mostrar fotos e gravações que comprovassem que bin Laden realmente estava morto, optando por confirmar sua morte por um teste de DNA como nos programas sensacionalistas de TV à la Ratinho.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Peças que não se encaixam de propósito</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Que Bin Laden está morto, restam poucas dúvidas, afinal, Obama não se arriscaria com um blefe deste tamanho, assim como Bush, caso tivesse envolvimento com os atentados de 11/09 não se arriscaria a manter um Osama bin Laden vivo que pudesse desmeti-lo, entretanto, propositalmente, muitas pontas foram deixadas em aberto, justamente para que a história não acabe na festa da catarse, mas dure, pelo menos, até as próximas eleições presidenciais.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Partindo do pressuposto que a versão oficial do governo Obama é verdadeira, e que Osama bin Laden foi morto durante a operação militar e não estivesse morto há anos, razão pela qual seria impossível mostrar seu corpo que já teria se decomposto há tempos, algumas perguntas ficaram sem respostas:</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">1) Como a elite da elite do exército estadunidense invade uma casa repleta de mulheres e crianças e, em vez de render bin Laden, um homem velho, doente e desarmado, executa-o com um tiro de fuzil em sua cabeça, despedaçando-a, de modo que se torna impossível sua identificação visual? Não teriam esses super soldados treinamento mínimo para imobilizar Osama bin Laden e assim levá-lo a julgamento num tribunal internacional, possibilitando que a verdade e outros responsáveis também pudessem ser punidos, fazendo assim justiça e respeitando as convenções internacionais?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">2) Por que na mansão onde supostamente estava bin Laden não havia nenhum aparelho de hemodiálise, usa vez que tinha problemas renais crônicos e não se manteria vivo sem a ajuda desses aparelhos por mais de uma semana?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">3) Onde foi parar o corpo de bin Laden? Por que supostamente tiveram por ele considerações fúnebres que não dispensaram a nenhuma das milhares de mulheres e crianças assassinadas por seu exército na ocupação do Iraque e Afeganistão?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">4) Por que mantiveram e ainda mantém forças de ocupação no Afeganistão sob a justificativa de caçada a bin Laden, vez que, pelo menos há seis meses sabiam que bin Laden não estava lá?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">5) Por que, posteriormente a notícia da morte e a confirmação do apoio popular, soltaram informações de que as pistas para chegar a bin Laden foram obtidas por meio de tortura, de modo a legitimar esse tipo de procedimento?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">6) Por que invadiram o território paquistanês sem pedir autorização ao governo do país, violando assim a soberania daquele país?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">7) Por que a insistência de que a Al Qaeda está mais viva do que nunca e fragmentada pelo mundo inteiro através do que chamam de cyberterrorismo?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">8) Qual a garantia de autenticidade das promessas de retalhação pela morte de bin Laden em um site que diz ser da Al Qaeda?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">9) Quem foram os reais beneficiados com os ataques de 11/09 e com a oportuna morte de bin Laden?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Ressuscitado Osama, como será o 3º Dia?</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Não restam dúvidas que a execução de bin Laden e seus desdobramentos serão usados como trunfo por Obama afim de garantir sua reeleição, mas o que pode mudar no cenário internacional daqui por diante?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Paquistão</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Não poderia haver país mais oportuno nesse momento para que os EUA encontrassem bin Laden que o Paquistão.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Fundado oficialmente em 1947 de uma divisão da Índia, desde então vive em constante conflito com este, um dos principais membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) grupo de países emergentes cujas políticas conjuntas se contrapõem em grande parte ao interesses econômicos e políticos estadunidenses.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">O Paquistão também é o primeiro país no mundo possuidor de armamento atômico que teve seu território invadido pelos EUA.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">A arbitrariedade com que os EUA invadiu seu território com o álibi de caçar bin Laden, causou grande divisão no país, assim como acirrou ainda mais o clima de hostilidade com a Índia,o que pode desestabilizar, desde que aprofundadas, as relações dos Brics.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Obamismo, o novo Macarthismo?</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Ao se tornar mais republicano que os republicanos, abraçando de vez o belicismo de Bush como política, Obama deu indícios claros de que o assassinato de bin Laden é só o primeiro passo de uma nova “Cruzada contra o mal”, e que este mal, está ainda mais perto do que nunca, e se manifesta principalmente por meio do que chama “Cyber Terrorismo” que, na prática se constitui na repressão à toda e qualquer manifestação contrária <span style="font-style: italic;">(logo rotulada de terrorista)</span>, mesmo que individual, ao seu governo e seus métodos, no melhor estilo “Liberdade de Expressão, só para concordar”.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Esse tipo de política já havia se iniciado por diversos países antes mesmo da morte de Osama e deve se intensificar ainda mais, através do uso de meios de comunicação subordinados à CIA. No Brasil, o caso mais evidente é a Revista Veja, que um mês antes tentou vincular os atos do assassino de Realengo no Rio de Janeiro à rede terrorista Al Qaeda e depois não satisfeita, lançou um edição de capa sem qualquer conteúdo e compromisso ético, insinuando que a alguns árabes estelionatários seriam representantes da Al Qaeda no país.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">É a velha política macarthista (caça aos comunistas e patrulhamento ideológico) implementada entre os anos 40 e 50 do século passado de cara nova, mas com o mesmo objetivo, coibir por meio da violência e perseguição aqueles que não se submetem à práticas imperialistas de exploração do mundo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Nova crise econômica mundial</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Com o endividamento cada vez maior da máquina pública estadunidense, afim de manter as diversas frentes militares mundo afora e sustentar os malabarismos do sistema financeiro, assim como o esfacelamento do mercado interno, a capacidade de honrar as dívidas contraídas pelo Estado estadunidense está por um fio e em breve, ver-se-ão os reflexos do modo artificial com que foi remediada a Crise de 2008, restando ao governo amargar a queda do Império Americano, não sem antes tentar transferir a conta para os países mais pobres e menos desenvolvidos através de guerras ainda mais sangrentas, cujo resultado pode tornar os Estados Unidos da América a nova Alemanha de Hitler.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Um futuro sem escolhas</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Ao abdicar por completo de uma nova política que reaproximasse os Estados Unidos dos demais países, com investimentos sociais se sobrepondo aos interesses do setor militar e responsabilizando criminalmente os abusos de Wall Street ao invés de garantir-lhes os lucros e abusos custeados com recursos públicos, Obama matou qualquer esperança de mudança e, indiretamente, denunciou o falido sistema político estadunidense que desde o seu movimento de independência partilhou o poder entre dois grupos pertencentes à mesma elite, de modo a impedir o acesso pleno do povo à democracia real.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">A Águia voou, voou e vai terminar ciscando como galinha.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Franklin Maciel</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="numbered_list" style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-73724965601464739102011-05-06T11:39:00.000-03:002011-05-06T11:39:37.150-03:00Terrorismo nos EUA e na Sala de Aula<span class="Apple-style-span" style="color: #5f5f5f; font-size: 13px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD-ExWiw-LrYZLpGTc1t6ljcvSrkwifNH85R_EBoV5p_JgRoRlG8Wv4-0x6IqUxQXFWk8ycTYKnldrkzWNP915BWbBWxcilP7Vp7S5BZvyXyy-b-32DrR84qJJz-mv6TbZT76P/s1600/professor+aluno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD-ExWiw-LrYZLpGTc1t6ljcvSrkwifNH85R_EBoV5p_JgRoRlG8Wv4-0x6IqUxQXFWk8ycTYKnldrkzWNP915BWbBWxcilP7Vp7S5BZvyXyy-b-32DrR84qJJz-mv6TbZT76P/s320/professor+aluno.jpg" width="320" /></a></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif;">C</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">om os ataques terroristas nos Estados Unidos e os desdobramentos estampados diariamente na imprensa mundial, muitas escolas procuraram abordar o tema em sala de aula. Alguns professores, mais inseguros ou cautelosos, aguardam um momento mais adequado para trabalhar o assunto.</span></em></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ebenezer de Menezes</span></strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conversamos com Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP (Universidade de São Paulo), e pedimos uma orientação.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Graduado em Ciências Sociais e Jornalismo na USP, Magnoli considera fundamental dissolver noções de bem e mal quando o tema for desenvolvido. Nesta entrevista, o diretor editorial do jornal <em>Mundo - Geografia e Política Internacional</em> ressalta o importante papel da escola na leitura dos acontecimentos apresentados pela mídia.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os ataques terroristas nos Estados Unidos estão sendo tema de aula, tanto no ensino infantil quanto no ensino médio. Tem alguma preocupação ou orientação aos professores para tratarem do assunto?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – Acho que a orientação principal é procurar criticar a visão simplista e preconceituosa de que o islã é igual ao terrorismo ou de que exista um conflito entre o ocidente e o islã.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Que tipo de abordagem o professor poderia fazer para dar uma aula sobre o Oriente Médio e o terrorismo nos EUA?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – Todas as questões relevantes de Oriente Médio estão relacionadas ao processo político que se abriu com os atentados terroristas nos EUA. Por exemplo, os atentados têm uma repercussão direta no conflito da Palestina. Segundo exemplo, os atentados nos EUA repercutem diretamente no futuro de uma parte do Oriente Médio, cujo centro é o Afeganistão, e que envolve uma região que já não é o Oriente Médio, que é a Ásia Central, ex-Soviética, de um lado, ao norte, o Irã, a oeste, e o Paquistão, que também já não é o Oriente Médio, a leste.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em terceiro lugar, os atentados nos EUA envolvem o problema da estabilidade das monarquias petrolíferas no Golfo Pérsico, em particular a Arábia Saudita, que formam uma estrutura geopolítica estratégica para o ocidente, principalmente para os países industrializados. Então, esses três eixos são os principais de relacionamento dos atentados com o Oriente Médio. Em resumo: a questão palestina, a questão do Afeganistão e seus arredores e a questão da estabilidade das monarquias petrolíferas do Golfo Pérsico.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Considera pertinente pensar numa estratégia para evitar um maniqueísmo de que a vítima está do lado do bem? Ou seja, o bem seria os EUA. Porque isso pode acontecer na sala de aula…</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – É fundamental evitar esse maniqueísmo. E é fundamental, principalmente, dissolver as noções de bem e mal que não são noções históricas nem de política internacional.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Teria alguma estratégia para o professor utilizar em sala de aula, a fim de evitar esse equívoco?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – Não existe uma estratégia. Existe um bom curso. Um bom curso terá mostrado, por exemplo, que o significado de jihad não é necessariamente guerra. A jihad é um esforço de conversão religiosa. Às vezes, é uma luta interior, do indivíduo, para se tornar uma pessoa melhor. Um bom curso sobre o islã terá mostrado que o islamismo não é uma religião de fanáticos, embora existam fanáticos islâmicos como existiram, ao longo da história, fanáticos cristãos em quantidade. Então, um bom curso de história já terá começado esse processo.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um bom curso de geografia vai mostrar, por sua vez, como os conflitos no interior do islã, atualmente, envolvem diferentes concepções políticas de organização do Estado. A idéia da república islâmica, do Estado ou da monarquia islâmica é uma vertente política no mundo islâmico, mas apenas isso. Há vastas correntes políticas que são contra estados islâmicos. Então, um bom curso de geografia vai mostrar a diversidade no interior do islã, tanto do ponto de vista religioso como do ponto de vista político.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Teria alguma crítica sobre a cobertura feita pela imprensa nas últimas semanas a respeitos dos ataques?</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – É péssima a cobertura da imprensa. A CNN se revelou uma emissora estatal americana, tocando o hino nacional e tambores de guerra. A imprensa brasileira tem uma extrema dificuldade para fugir do chavão e, principalmente, do chavão do ocidente contra o islã, que é simplificador, fácil e que revela às vezes má fé, mas muitas vezes revela ignorância dos jornalistas. Então, a cobertura, com raras exceções, que existem também, não busca subsídios históricos, não busca uma análise da diversidade geopolítica e se move, em grande parte, em torno de chavões destituídos de conteúdo. Por isso é importante para as escolas interpretarem a cobertura da imprensa e fazerem a crítica dessa cobertura.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O professor, geralmente, utiliza o jornal e a revista dentro da sala de aula como instrumento pedagógico…</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – Antes, só um comentário geral. Isso às vezes é bom e às vezes é ruim. Em geral, eu sou a favor disso. É preciso relacionar os cursos com os fatos de atualidade etc. Mas utilizar uma revista de baixíssimo nível, como a <em>Veja</em>, como material pedagógico é péssimo, porque é um lixo. Então, não é uma boa idéia.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas mesmo o lixo não deveria ser utilizado como instrumento pedagógico…</span></b></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Demétrio Magnoli – Apenas no caso de outros instrumentos de qualidade muito melhor já terem sido utilizados, criando uma base para a crítica do lixo. Não adianta falar que vai utilizar o lixo para criticar se o que é bom e melhor não foi utilizado. Proponho se utilizar materiais paradidáticos, livros paradidáticos, matérias selecionadas da imprensa, de nível melhor, onde o professor faz a seleção, um jornal como o que eu faço, <em>Mundo - Geografia e Política Internacional</em>, e, só depois dos alunos terem condições intelectuais para fazerem a crítica, é que se pode utilizar a bobagem. Se é que vai sobrar tempo. Mas só como alvo de crítica.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É um bom exercício para uma classe bem formada: pegar uma matéria para revelar onde estão os preconceitos e chavões. Mas não é o ponto de partida. Porque, no ponto de partida, os alunos não têm meios para fazer essa crítica. O ponto de partida é dar aulas decentes de história e geografia. Tendo formado essa base de conceitos, o professor pode e deve fazer a crítica de como o preconceito e a ignorância aparece na imprensa. Aliás, os exemplos se multiplicaram quase ao infinito.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.midiamix.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www.midiamix.com.br/">http://www.midiamix.com.br/</a></span></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-75510800747233968492011-05-06T11:26:00.001-03:002011-05-06T11:27:53.928-03:00Usinas de Jirau e Santo Antonio, exemplos do padrão de acumulação do Capitalismo Primitivo<span class="Apple-style-span" style="color: #5f5f5f; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A notícia explodiu nas páginas secundárias dos jornais como raio em céu azul. O canteiro de obras da Usina de Jirau, uma das jóias do Plano de Aceleração do Crescimento, foi inteiramente destruído pela revolta coletiva dos trabalhadores enfurecidos.</span></em></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRhGlagwmXHnVxfIAwwmCOTV0zL8KIn26FemBVxlzrzs8KmoOFb9_syLaj1CC5ksorZ1wtOJS3I6qyEByyqq2y7agICkb2BjLrw0WDR4XMjo6l28Tve-DVrOjL0vc0PkL7oW_1/s1600/jirau.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRhGlagwmXHnVxfIAwwmCOTV0zL8KIn26FemBVxlzrzs8KmoOFb9_syLaj1CC5ksorZ1wtOJS3I6qyEByyqq2y7agICkb2BjLrw0WDR4XMjo6l28Tve-DVrOjL0vc0PkL7oW_1/s320/jirau.jpeg" width="320" /></span></a></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leo Lince</span></strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo em seguida, fato semelhante afetou a Usina de Santo Antônio, quilômetros rio abaixo, na mesma região. Na semana seguinte, longe dali, fatos semelhantes pipocaram: quebra-quebra na usina de São Domingos, Mato Grosso do Sul; greve nas obras da refinaria em Pernambuco; tumulto em alojamentos da construção civil em São Paulo…</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa eclosão súbita de manifestações em cascata revela a existência de problemas que, pela sua magnitude, não poderão ficar sem resposta. Em Jirau, uma verdadeira cidade de 20 mil habitantes, um gueto no meio da mata, deixou de existir da noite para o dia. Obras paralisadas. Alojamentos queimados. Escritórios, almoxarifados, centro ecumênico, refeitório, dezenas de veículos, máquinas e equipamentos, tudo destruído. Não foi terremoto ou tsunami. A causa do abalo se origina em outra natureza, a pororoca social, também capaz de provocar tragédias.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enviados especiais dos grandes jornais chegaram ao local no rescaldo da barbárie. Sem atinar para as tensões que produziram a explosão, tiveram que cumprir a sentença irônica de Oswald de Andrade: quem chega atrasado aos acontecimentos "escreve sobre o que ouve e não sobre o que houve". Salvam-se, na cobertura dos jornais, as fotografias. Nelas se registra, ao fixar os rastros da destruição, a brutalidade do acontecido. São documentos terríveis sobre os tempos bicudos que estamos vivendo.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As explicações sobre as causas do abalo são as mais estapafúrdias e desencontradas. Os empreiteiros falam em briga entre operário e motorista, provocadores mascarados, disputa entre correntes sindicais e até traficantes de drogas, pois "a BR 364 é rota do tráfico". Pode até explicar alguma faísca, mais não o material inflamável que provocou a explosão. As condições de trabalho, dizem os porta-vozes do patronato, são as melhores do mundo e, ademais, o empreendimento é fiscalizado por auditoria internacional independente. Depois do que aconteceu, fica difícil acreditar em semelhante ficção.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A reação do governo federal, contratador de tais obras, foi de um ridículo soberbo. A mãe do PAC está, com razão, muito preocupada com a imagem pública do filho. Mas, ao invés de despachar representantes qualificados para analisar as raízes da violência no local do desastre, convoca reunião em palácio. Representantes do governo, das empreiteiras e pelegos das maiores centrais sindicais tomaram uma única decisão concreta: criar uma comissão tripartite, formada por eles mesmos, para estudar o que já estão cansados de saber.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Obras gigantescas, contratadas pelo governo, tocadas por consórcios formados pelas maiores empreiteiras do país, financiadas pelos bilhões de dinheiro público fornecidos pelo BNDES, são os ingredientes do caldeirão da tragédia. O governo quer acelerar o crescimento sem maiores indagações sobre seus impactos de qualquer tipo, ambientais, sociais e humanos. As empreiteiras gigantescas, grandes financiadoras de campanhas presidenciais, trabalham com carta branca. Para elas, a força do trabalho é só um insumo a ser consumido e consumado na busca do lucro máximo. E os pelegos estão ali para cumprir a destinação histórica que lhes forneceu a denominação infamante.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem quiser conhecer as causas da tragédia em curso, o DNA da ferocidade do capitalismo nas obras de fronteira, basta recuar um século na exata geografia dos acontecimentos de agora. Jirau e Santo Antonio são também nomes de estações da célebre Madeira-Mamoré, conhecida como a "ferrovia do diabo". Outra grande obra contratada pelo governo e tocada por empreiteiros privados que deixou um rastro de tragédia. Também lá havia canteiro com vinte mil operários trazidos de muitos lugares. Também lá houve greves e revolta, sofrimento, malária, fome, falta de pagamento, promessas não cumpridas. O mesmo de agora, com o agravante de milhares de mortos. Reza a lenda que sob cada um dos seus dormentes repousa um cadáver.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O capitalismo, esse que o Lula salvou e a Dilma gerencia com o aplauso do coral dos contentes, requer, para que os donos do poder econômico possam auferir lucros obscenos, canteiros de obras como os de Jirau e Santo Antônio. Reproduz condições de trabalho de um século atrás e adota padrões de acumulação próprios do capitalismo primitivo. Condições degradantes de trabalho e a exploração brutal do trabalhador são feições do capitalismo facinoroso que nos governa.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Léo Lince é sociólogo.<strong></strong></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.correiocidadania.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www.correiocidadania.com.br/">http://www.correiocidadania.com.br/</a></span></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-37000086137181639822011-05-04T17:27:00.001-03:002011-05-04T17:28:42.204-03:00Obama, Osama e Wall Street - Trinca de asas da desgraça<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb7c5Bqx1YzajhFPNefBS1tPZt10qnqlGfrjG0u37EtzsIttdun-n9uetY8IarICB5d6fvaPbBc2fjTsIw_fCVPUNp5ulVbSX2h5pVHpjMYfsSrybwToi-WOkQmIjCEWLnGtIx/s1600/OBAMA+BIN+LADEN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb7c5Bqx1YzajhFPNefBS1tPZt10qnqlGfrjG0u37EtzsIttdun-n9uetY8IarICB5d6fvaPbBc2fjTsIw_fCVPUNp5ulVbSX2h5pVHpjMYfsSrybwToi-WOkQmIjCEWLnGtIx/s320/OBAMA+BIN+LADEN.jpg" width="200" /></a></div><h2 class="posttitle" id="post-16902" style="color: white; font-family: 'Lucida Grande', Tahoma, Arial, sans-serif; font-size: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; overflow-x: auto; overflow-y: auto; width: 480px;"><br />
</h2><div class="postentry"><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O novo orçamento de Obama é uma continuação da guerra de classe da Wall Street contra os pobres e as camadas médias. As oligarquias dominantes atacaram novamente, desta vez através do orçamento federal.</span></em></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><strong><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paul Craig Roberts</span></strong></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www.cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/60/foto_mat_26701.jpg" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-width: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" /></span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O governo dos EUA tem um enorme orçamento militar e de segurança. Ele é tão grande quanto os orçamentos do resto do mundo somados. Os orçamentos do Pentágono, da CIA e da Segurança Interna representam US$1,1 trilhão do déficit federal que a administração Obama prevê para o ano fiscal de 2012.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Wall Street não acabou conosco quando os "banksters" venderam os seus derivativos fraudulentos aos nossos fundos de pensão, arruinaram as perspectivas de empregos e planos de aposentadoria dos americanos, asseguraram um resgate de US$ 700 bilhões às expensas dos contribuintes enquanto arrestavam os lares de milhões de americanos e sobrecarregavam o balanço do <i>Federal Reserve</i> com vários milhões de milhões de dólares em papel financeiro lixo em troca de dinheiro recém criado para escorar os balanços dos bancos.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O efeito da “flexibilização quantitativa” do <i>Federal Reserve</i> sobre a inflação, as taxas de juro e o valor cambial do dólar ainda está para nos atingir. Quando o fizer, os americanos obterão uma lição do que é a pobreza.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As oligarquias dominantes atacaram novamente, desta vez através do orçamento federal. O governo dos EUA tem um enorme orçamento militar e de segurança. Ele é tão grande quanto os orçamentos do resto do mundo somados. Os orçamentos do Pentágono, da CIA e da Segurança Interna representam US$1,1 trilhão do déficit federal que a administração Obama prevê para o ano fiscal de 2012. Este gasto deficitário maciço serve apenas a um único propósito – o enriquecimento de companhias privadas que servem o complexo militar/securitário. Estas companhias, juntamente com aquelas da Wall Street, são quem elege o governo dos EUA.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os EUA não têm inimigos exceto aqueles que os próprios EUA criam ao bombardearem e invadirem outros países e pela derrubada de líderes estrangeiros e instalação de fantoches americanos no seu lugar.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A China não efetua exercícios navais ao largo da costa da Califórnia, mas os EUA efetuam jogos de guerra junto às suas costas no Mar da China. A Rússia não concentra tropas nas fronteiras da Europa, os EUA instalam mísseis nas fronteiras da Rússia. Os EUA estão determinados a criar tantos inimigos quanto possível a fim de continuar a sangrar a população americana para alimentar o voraz complexo militar/securitário.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O governo dos EUA gasta realmente US$ 56 bilhões por ano a fim de que os americanos que viajam de avião possam ser rastreados e tateados de modo a que firmas representadas pelo antigo secretário da Segurança Interna Michael Chertoff possam ganhar grandes lucros vendendo o equipamento de rastreamento (scanning).</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com um déficit orçamentário perpétuo conduzido pelo desejo de lucros do complexo militar/securitário, a causa real do enorme déficit do orçamento dos EUA está fora dos limites para discussão.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O secretário belicista da Guerra, Robert Gates, declarou: “Se evitarmos as nossas responsabilidades da segurança global é sob o nosso risco”. As altas patentes militares advertem contra o corte de qualquer dos milhares de milhões de ajuda a Israel e ao Egito, dois dos funcionários da sua “política” para o Médio Oriente.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o que são as “nossas” responsabilidades globais de segurança? De onde vieram? Por que a América ficaria em perigo se cessasse de bombardear e invadir outros países e de interferir nos seus assuntos internos? Os riscos que a América enfrenta são criados por ela própria.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A resposta a esta pergunta costumava ser que do contrário seríamos assassinados nas nossas camas pela “conspiração comunista mundial”. Hoje a resposta é que seremos assassinados nos nossos aviões, estações de comboios e centros comerciais por “terroristas muçulmanos” e por uma recém criada ameaça imaginária – “extremistas internos”, isto é, manifestantes contra a guerra e ambientalistas.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O complexo militar/securitário dos EUA é capaz de criar qualquer número de invencionices (<i>false flag</i>) a fim de fazer com que estas ameaças pareçam reais para um público cuja inteligência é limitada à TV, experiências em centros comerciais e jogos de futebol.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, os americanos estão atolados em enormes déficits orçamentários que o <i>Federal Reserve</i> deve financiar imprimindo dinheiro novo, dinheiro que mais cedo ou mais tarde destruirá o poder de compra do dólar e o seu papel como divisa de reserva mundial. Quando o dólar se for, o poder americano também irá.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para as oligarquias dominantes, a questão é: como salvar o seu poder.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sua resposta é: fazer o povo pagar.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E isso é o que o seu mais recente fantoche, o presidente Obama, está a fazer.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com os EUA na pior recessão desde a Grande Depressão, uma grande recessão que John Williams e Gerald Celente, assim como eu próprio, afirmaram estar a aprofundar-se, o “orçamento Obama” tem como objetivo programas de apoio para os pobres e os desempregados. As elites americanas estão se transformando em idiotas quando procuram replicar na América as condições que levaram às quedas de elites analogamente corruptas na Tunísia e no Egito e a desafios crescentes aos demais governos fantoches.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo o que precisamos é de uns poucos milhões mais de americanos sem nada a perder a fim de trazer as perturbações no Médio Oriente para dentro da América.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com os militares estadunidenses atolados em guerras lá fora, uma revolução americana teria ótima oportunidade de êxito.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Políticos americanos têm de financiar Israel pois o dinheiro retorna em contribuições de campanha.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O governo dos EUA deve financiar os militares egípcios para haver alguma esperança de transformar o próximo governo egípcio em outro fantoche americano que servirá Israel pelo bloqueio contínuo dos palestinos arrebanhados no gueto de Gaza.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes objetivos são, de longe, mais importantes para a elite americana do que o Pell Grants que permite a americanos pobres obterem educação, ou água limpa, ou block grants comunitários, ou o programa de assistência em energia aos baixos rendimentos (cortado na mesma quantia em que os contribuintes americanos são forçados a dar a Israel).</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também há US$7.7 bilhões de cortes no Medicaid e outros programas de saúde ao longo dos próximos cinco anos.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dada a magnitude do déficit orçamentário dos EUA, estas somas são uma ninharia. Os cortes não terão qualquer efeito sobre as necessidades de financiamento do Tesouro. Eles não interromperão a necessidade de imprimir dinheiro do Federal Reserve a fim de manter o governo dos EUA em operação.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes cortes servem apenas uma finalidade: reforçar o mito do Partido Republicano de que a América está em perturbação econômica por causa dos pobres. Os pobres são preguiçosos. Eles não querem trabalhar. A única razão porque o desemprego é alto é que os pobres preferem confiar no estado previdência.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um novo acréscimo ao mito do estado previdência é que membros da classe média saídos recentemente de faculdades não querem os empregos que lhes são oferecidos porque os seus pais têm demasiado dinheiro e os rapazes gostam de viver em casa sem terem de fazer nada. Uma geração mimada, eles saem da universidade recusando qualquer emprego que não seja para começar como executivo principal de uma companhia da Fortune 500. A razão porque licenciados em engenharia não conseguem entrevistas de emprego é que não os querem.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo isto leva a um assalto aos “direitos adquiridos”, o que significa Segurança Social e Medicare. As elites programaram, através do seu controle dos media, uma grande parte da população, especialmente os que se consideram conservadores, a assimilar o conceito de “direitos adquiridos” ao de estado-previdência. A América está indo para o inferno, não por causa de guerras externas que não servem qualquer objetivo americano, mas porque o povo, que durante toda a sua vida pagou 15% das suas remunerações para pensões de velhice e cuidados médicos, quer “dádivas” nos seus anos de aposentadoria. Por que estas pessoas egocêntricas pensam que trabalhadores americanos deveriam ser forçados através de contribuições sobre remunerações a pagar as pensões e cuidados médicos dos afastados do trabalho? Porque os afastados não consomem menos e preparam a sua própria aposentadoria?</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A linha da elite, e a dos seus porta-vozes contratados em “think tanks” e universidades, é de que a América está perturbada devido aos aposentados. Demasiados americanos tiveram os seus cérebros lavados a fim de acreditar que a América está em perturbação por causa dos seus pobres e aposentados. A América não está perturbada porque coage um número decrescente de contribuintes a suportarem os enormes lucros do complexo militar/securitário, governos fantoche americanos lá fora e Israel.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A solução da elite americana para os problemas da América não é simplesmente arrestar as casas dos americanos cujos empregos foram exportados, mas aumentar o número de americanos aflitos com nada a perder, de doentes, afastados do trabalho e privados de tudo e de licenciados das universidades que não podem encontrar os empregos que foram enviados para a China e a Índia.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De todos os países do mundo, nenhum necessita uma revolução tão urgentemente quanto os Estados Unidos, um país dominado por um punhado de oligarcas egoístas que têm mais rendimento e riqueza do que pode ser gasto durante toda uma vida.</span></div><div style="font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Paul Craig Roberts<em> ex-editor do Wall Street Journal e ex-secretário assistente do Tesouro dos EUA.</em></span></div><div style="color: #5f5f5f; font-size: 1em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 1.2em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 1.2em; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.cartamaior.com.br/" style="color: #3300cc; text-decoration: none;" title="http://www.cartamaior.com.br/">http://www.cartamaior.com.br/</a></span></div></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-44840924039501628782011-04-28T23:12:00.000-03:002011-04-28T23:12:26.540-03:00O Casamento de Barbie e Ken - O que nós temos haver com isso?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlku1-pXX7IyaVVQGacLMcXQa_2eVxajAytA9idFT7i9Vdnpv44V-V2_ILfYEFsqTnpI1IKDDNHXs-KEfOXGN4YavUV8Eto5xakYK4KEFzfiFLXTLmTyZvkfjg4l4zPJl6qqN/s1600/CASAMENTO+BARBIE+E+KEN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLlku1-pXX7IyaVVQGacLMcXQa_2eVxajAytA9idFT7i9Vdnpv44V-V2_ILfYEFsqTnpI1IKDDNHXs-KEfOXGN4YavUV8Eto5xakYK4KEFzfiFLXTLmTyZvkfjg4l4zPJl6qqN/s320/CASAMENTO+BARBIE+E+KEN.jpg" width="320" /></a></div><title></title> <style type="text/css">
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<div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O Casamento de Barbie e Ken - O que nós temos haver com isso?</span></div><br />
<div style="text-align: justify;">*Franklin Maciel</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Padecendo dum saudosismo sofrível dos tempos de miss e do Brasil Colônia, onde tudo que vinha de fora era melhor, a grande mídia brasileira parece não dar-se por vencida até nos convencer que devemos todos ser súditos leais da rainha da Inglaterra.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Enfadonho, chato e repetitivo, esse ritual servil da mídia nacional aos interesses estrangeiros, dissimulado no fascínio pela realeza britânica e seu casamento de Casa de Bonecas, é parte da estratégia metódica da “intelligentsia” nacional a la FHC e sua Teoria da Dependência, que diz que estamos condenados à sermos dependentes e servis aos gringos, de modo que é melhor se render logo do que resistir à suposta superioridade destes novos senhores de engenho. Em outras palavras: se o estupro é inevitável, relaxa e goza, como diriam Maluf e Marta Suplicy.</div><br />
<div style="text-align: justify;">O que essa gente custa a aceitar é que o Brasil mudou, o povo hoje deixou de andar arrastando a cabeça no chão e agora caminha de cabeça erguida, seguro de que disputa de igual para igual com qualquer gringo, não precisando mais dos velhos tratamentos de -Sim Sinhô. - Não Sinhô!</div><br />
<div style="text-align: justify;">Que os ingleses divertam-se com seus príncipes e princesas almofadinhas enquanto sua economia entra em colapso, o desemprego aumenta e o governo míope fique brincando de xerife do mundo ao lado dos Estados Unidos.</div><div style="text-align: justify;">O que não podemos é cair de novo no golpe secular (adivinha quem saldou as dívidas de Portugal com a Inglaterra?) e continuar pagando a conta de suas extravagâncias só porque uma pequena elite local tem complexo de inferioridade e adora bajular tudo que vem de fora.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Que Barbie e Ken sejam muito felizes em sua casinha de bonecas e nos deixem crescer e viver em paz!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: justify;">Franklin Maciel</div><br />
<br />
</div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-68127550713982295212011-04-28T22:13:00.001-03:002011-04-28T22:14:33.075-03:00O Muçulmano e o capitalista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizKlqdYlHymd3SBiX0ZXymTQi9dMFAFuSTnc4SwGGF6Y9oznF_1hI1FMjamY0DVUAEAq6LW_vIUPUXpO_XT4CpLDvY-AZEaH0H6pNWb_WlvaVj3GyXlaOunUsXsEe5yFMvh-di/s1600/mu%25C3%25A7ulmano+e+o+capitalista.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizKlqdYlHymd3SBiX0ZXymTQi9dMFAFuSTnc4SwGGF6Y9oznF_1hI1FMjamY0DVUAEAq6LW_vIUPUXpO_XT4CpLDvY-AZEaH0H6pNWb_WlvaVj3GyXlaOunUsXsEe5yFMvh-di/s320/mu%25C3%25A7ulmano+e+o+capitalista.jpg" width="256" /></a></div>- <span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Allah não é o Deus dos árabes, É o Deus de toda a humanidade!</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Allah é como dizemos Deus na língua árabe, assim como God é Deus na língua inglesa - disse o muçulmano.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Você está enganado! - respondeu o capitalista</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- DEUS EM INGLÊS É MONEY!!!</span>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-38155850596092340402011-04-27T17:26:00.001-03:002011-04-27T17:26:45.965-03:00As Sacolinhas plásticas e a hipocrisia politicamente correta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijyjveUf8AfTXJ6vniS7p38gyTlI4Eg1kr_7KFskAALPYk26_uRv4hVo0GHceDmN8FJ6ngwoBmCkRrCLY7T7NBC4l_0ZV9XO9J4J5sE62m_nv0G6aze234ZqZi5AcV9bDz4nKY/s1600/saco+plastico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijyjveUf8AfTXJ6vniS7p38gyTlI4Eg1kr_7KFskAALPYk26_uRv4hVo0GHceDmN8FJ6ngwoBmCkRrCLY7T7NBC4l_0ZV9XO9J4J5sE62m_nv0G6aze234ZqZi5AcV9bDz4nKY/s320/saco+plastico.jpg" width="320" /></a></div><title></title> <style type="text/css">
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<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>As Sacolinhas plásticas e a hipocrisia politicamente correta</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">*Franklin Maciel</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Encontraram o novo bode expiatório do aquecimento global: As sacolinhas plásticas de supermercado!</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Exiladas por lei no Rio de Janeiro, a moda já pegou e todo político matuto que se preza, já está encaminhando projetos de lei em seus municípios e estados para acabar com esse mal, afinal, elas levam 300 anos para se decompor, ficando esparramadas por ai por séculos.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Curiosamente, esses mesmos gênios ambientalistas, esqueceram que as tais sacolinhas estão entre os objetos de uso diário mais reciclados que existem. Dificilmente alguém encontra uma dessas sacolinhas jogadas fora vazias. Normalmente são reutizadas após seu uso inicial como saco de lixo. (no Rio, o Bope ainda reusa as sacolinhas como instrumento de convencimento) Agora que não vai haver mais sacolinhas, onde as pessoas depositarão seu lixo para coleta? </span> </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ora, em sacos de lixo, feitos de plástico mais grosso, que leva ainda mais tempo para se decompor e pelos quais terão de desembolsar mais dinheiro.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Agora uma pergunta: - Por que em vez de caírem matando sobre as sacolinhas não caíram de pau sobre as garrafas Pet, verdadeira praga ao meio ambiente, entupindo bocas-de-lobo, rios, aterros sanitários e para as quais há pouca, ou quase nenhuma serventia após o uso?</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No Brasil usávamos com sucesso os cascos de vidro retornáveis, ninguém reclamava, todo mundo tinha seu engradado guardado em casa como ainda se faz com as garrafas de cerveja.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">De repente, como num passe de mágica, as garrafas de vidro foram sumindo do mercado e em seu lugar entrando as malditas garrafas Pet. </span> </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No início, usando a mesma tática dos traficantes de droga, convenceram o povo a migrar do casco de vidro para a garrafa Pet vendendo a mesma que continha dois litros pelo preço da garrafa retornável de um litro.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Logo que as pessoas se acostumaram com o novo formato de 2 litros da garrafa Pet, supresa! Os preços voltaram ao normal e o cidadão se viu obrigado a comprar 2 litros de refrigerante quando de fato queria comprar só um.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Assim, nos forçaram e forçam até hoje a comprar dois litros de uma vez além de ter de pagar pela garrafa descartável para a qual só a Ana Maria Braga encontra utilidade em seus artesanatos de gosto duvidoso.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Deste modo, neste mundo politicamente correto, só nos resta abrir a garrafa de 2 litros com o resto do refrigerante de ontem e sentar na frente da teve e ficar tentando entender porque é tão importante assim nos preparar para o casamento do filho da Lady Di.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Franklin Maciel</span></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-80636600840396841572011-04-14T13:05:00.002-03:002011-04-14T13:05:21.148-03:00Eleições 2012 - A Boiada de Piranha<title></title> <style type="text/css">
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<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOs8rDeq0t2bduJFg26hMGqubodOvTKaiG4l4iom4QWJ5LCVjwNfm1ZvKhBR_YmbyBtIoUkIoBGyV_FUYUrtdhCstWiq9ywsBu3AjBAt1-U3KbY8InYb2DR3MB4zjXSBWM1CSx/s1600/boi-de-piranha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOs8rDeq0t2bduJFg26hMGqubodOvTKaiG4l4iom4QWJ5LCVjwNfm1ZvKhBR_YmbyBtIoUkIoBGyV_FUYUrtdhCstWiq9ywsBu3AjBAt1-U3KbY8InYb2DR3MB4zjXSBWM1CSx/s320/boi-de-piranha.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Eleições 2012 - A Boiada de Piranha</span></div><div style="text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">*Franklin Maciel</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Havia um velho hábito entre os pantaneiros no transporte de boiadas pelo Pantanal Matogrossense de sacrificar um boi velho e doente sempre que fosse preciso atravessar um rio cheio de piranhas, assim, enquanto as piranhas se ocupavam do boi dado em sacrifício, a boiada passava incólume do outro lado, preservando assim a vida da maioria.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Já na política, as coisas sempre funcionam ao contrário do interesse da maioria.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para salvar o pescoço dos bois velhos e doentes (vereadores em exercício de mandato) que dificilmente conseguiriam se reeleger caso contassem apenas com os votos recebidos pelos eleitores, sacrificam, sem a menor cerimônia, todo um grupo de novos candidatos (boiada) cujos votos, assim com o sangue e a carne do boi de piranha pantaneiro, irão garantir uma reeleição segura para elementos que, na prática, são reprovados pelos eleitores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Mas como isso acontece?</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O sistema de eleição proporcional brasileiro (eleições legislativas para vereadores e deputados) funciona dividindo o número de vagas em disputa pelo número de votos válidos, desta divisão sai um número de votos à serem atingidos (quociente eleitoral) que garantirão aos grupos em disputa (partidos e coligações) eleger representantes para ocupar essas vagas sempre que atingirem esse número.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Peguemos como exemplo a cidade de São José dos Campos que na última eleição para vereador (2008) teve 21 cadeiras de vereador em disputa e um total de 332.900 votos válidos.</div><div style="text-align: justify;">Dividindo esses votos pelas 21 vagas de vereador, chegamos à um quociente eleitoral de 15.852 votos, ou seja, sempre que a somatória dos votos de todos os candidatos de um determinado partido ou coligação atingiram 15.852 votos ou múltiplos deste, este partido garantiu a eleição do primeiro colocado da lista de candidatos. Algo que no papel parece justo, mas na prática revela-se uma armadilha para o eleitor que vota num candidato novo contando com a renovação da câmara de vereadores e seu voto neste candidato novato, só serve de boi de piranha para garantir a reeleição do vereador que encabeça a lista de candidatos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Para se ter uma idéia do quanto esse sistema é lesivo e enganador, o vereador mais votado nas eleições 2008, foi Fernando Petiti (PSDB) que obteve 7.600 votos, nem a metade dos votos necessários para garantir a sua reeleição (15.850), ou seja, os outros 8.250 votos que garantiram a reeleição de Petiti vieram de candidatos novos, a “boiada de piranha” , gente que entrou para a política com a proposta de renová-la, mas acabou tendo seus votos abocanhados pelos políticos tradicionais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">E isso não é privilégio da situação, pois os vereadores da oposição também pegaram essa “via segura” criada pela boiada de piranha (candidatos novos que deram a cara à tapa nas eleições por nada). O menos votado deles, Tonhão Dutra (PT) garantiu sua reeleição com apenas 3.243 votos, ou seja, mais de 78% dos votos que garantiram a reeleição de Tonhão foram votos de cidadãos que queriam eleger candidatos novos e que em nenhum momento imaginavam que seu voto fosse parar na conta de Tonhão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>E como fazer para burlar isso?</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Três em cada quatro eleitores joseenses, nas últimas eleições votaram em candidatos novos, rejeitando de maneira clara o clientelismo praticado pela grande maioria dos vereadores em exercício, entretanto, matreiramente, este vereadores, assim como acontece neste exato momento de olho nas eleições do ano que vem, simulam divergências internas para saírem do partido (Vejam o caso do PR e a saída dos vereadores Tampão e Jairo Santos e Cristiano Ferreira do PSDB) onde estão e migram silenciosamente para partidos que ainda não possuem vereadores com o intuito de encabeçar as chapas e se aproveitar dos votos dos novos candidatos, pois uma chapa constituída só por bois velhos (vereador em mandato) não conseguiria reeleger nem 1/3 deles, fazendo com que muitos deles morressem na praia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A <span style="font-weight: bold;">ÚNICA SAÍDA</span> para quem quer ter a certeza de que seu voto não vai cair em mãos erradas, é VOTANDO EM CANDIDATOS DE PARTIDOS QUE NÃO POSSUEM VEREADORES EXERCENDO MANDATO. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Votando em candidatos novos que estejam disputando em condição de igualdade com candidatos novos, você garante que estes atuais vereadores preocupados mais em dobrar os próprios salários e adular o prefeito, nunca mais pisem na câmara como vereadores e cumpram seu papel de bois velhos e doentes dando espaço para a caravana passar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Franklin Maciel</div><div style="text-align: justify;">Cientista Social</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-62108234933310135722011-04-11T12:41:00.004-03:002011-04-11T12:44:55.348-03:00Bienal de Livros ou Feira de Revistas encalhadas?<title></title> <style type="text/css">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8MfNGaBJ2myX26-nRKxHTY79Ux83Olj0AmPHMXGrYxplWN-GW4JPv52MwOpuG8ObpNLy95EuIgJ2EflBl-siPiuav9IC9yW31psTu06eBQLzBNNF5-_DnM8M3i-PdvjHBW6dD/s1600/bienal+de+livros+sjc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8MfNGaBJ2myX26-nRKxHTY79Ux83Olj0AmPHMXGrYxplWN-GW4JPv52MwOpuG8ObpNLy95EuIgJ2EflBl-siPiuav9IC9yW31psTu06eBQLzBNNF5-_DnM8M3i-PdvjHBW6dD/s320/bienal+de+livros+sjc.jpg" width="180" /></a></div><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b><br />
</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>Bienal de Livros ou Feira de Revistas encalhadas?</b></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">*Franklin Maciel</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Foi com muita expectativa que me dirigi ao Parque da Cidade de São José dos Campos na última sexta-feira (08/04) para acompanhar a abertura da 2ª Bienal de Livros de São José dos Campos, realizada quase 10 anos (pasmém!) depois da primeira, afinal, como escritor tinha muita esperança de que enfim, a atual administração municipal valorizasse essa arte fundamental para o desenvolvimento humano e cultural de uma sociedade.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Logo ao entrar no espaço, como todos os poucos presentes (em geral funcionários comissionados da prefeitura e expositores) para um evento de tamanho porte, divulgação e investimento, recebi uma réguinha com propaganda do vereador autor do projeto, fato que estranhei, pois estávamos dentro de um espaço público onde tal tipo de propaganda é proibida, mas como na atual São José segue-se a regra do: “Para os amigos tudo, para os demais, a lei”, continuei meu trajeto certo de que encontraria um evento digno de toda a expectativa gerada.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Na abertura da solenidade, logo após tomar consciência entre os pares da possibilidade de encerramento da atividades do Grupo de Folclore Piraquara, mantido pela FCCR, um dos mais tradicionais da região, emocionei-me com a qualidade do Coral Jovem da FCCR, regido por Sérgio Werneck (haverá algum parentesco com o Werneck do Procon candidato derrotado à vereador pelo PSDB em 2008?) com suas belas árias européias, mas estranhei o fato de, pela primeira vez ver um coral público não cantar músicas do repertório nacional, dando preferência ao repertório clássico europeu, fato que logo foi devidamente explicado no discurso do prefeito Eduardo Cury, para quem é uma “questão de honra” de sua administração que o cidadão comum tenha acesso à cultura clássica dos violinos, afinal na ótica das elites, cultura de verdade é aquela que vem da Europa, a que é produzida por aqui, provavelmente deve ser resquício de caipiras e índios, nada à se levar muito à sério. Aliás, pela forma xenofóbica com que a cidade vem sendo administrada nos últimos anos, tudo leva a crer que São José dos Campos é um cidade européia que, por um acidente geográfico, calhou de ficar no Brasil. Não sei anda como não sugeriram que a cidade trocasse seu nome para Saint Joseph dès Champs.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Entre um discurso e outro, onde a regra era a bajulação mútua, destacaram-se a justificativa para um Bienal que deve acontecer de 2 em 2 anos, levar quase 10 anos para ser reeditada: “-Pequenos probleminhas técnicos”, tradução política encontrada pelo vereador autor da lei para “Irregularidades na prestação de contas” ; a exaltação e surpresa por esta edição contar com os “Bate-papos com autores”, algo realmente “inédito” em eventos deste tipo (principalmente para aqueles como o vereador que nunca deve ter ido à uma Bienal de livros) e o número considerável de editoras prometido para a Bienal (algo em torno de 500) pelos secretários municipais envolvidos em suas falas.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Enfim, depois de muita falação e confete, abriram-se as portas da Bienal de Livros 2011 e, para grande espanto... ONDE ESTÃO AS 500 EDITORAS??? Tudo bem, exageraram... Talvez 50... Quem sabe 10! Não, nem 10 editoras estavam presentes à Badalada Bienal de São José dos Campos. O que vimos eram alguns estandes logo na entrada, provavelmente de permuta de livros feita por alguma livraria local junto à duas, três grandes editoras sem apresentar qualquer novidade, um ou outro estande de editoras católicas, um estande especial para vender livros em braile de um autora que, coincidências à parte, é esposa do advogado da FCCR e muitos, muitos estandes de venda de revistas velhas encalhadas nas bancas, vendidas pela metade do preço,provavelmente atraídas pelo fato da prefeitura ter distribuído vales-compras aos alunos da rede municipal de ensino no valor de R$15, por aluno, para aquisição de livros, o que talvez explique porque a maioria dos títulos eram múltiplos de R$5,00 (cada criança recebeu 3 vales de R$5,) e a venda ostensiva de brinquedos numa feira de livros.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Em suma, como diria o ilustríssimo vereador - “Probleminhas Técnicos”, talvez seja melhor para os amantes da literatura esperarem pela próxima Bienal, que em São José pode ocorrer daqui dois anos ou daqui à dez. </span> </div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Franklin Maciel</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Cientista Social, dramaturgo e Escritor</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-28250613597680645812011-04-02T12:15:00.000-03:002011-04-02T12:15:09.851-03:00O Islam: a Atitude e a Participação Social e Política<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNrZedTIEZW9J6je0YNdW9qmpjFow2UERExs4m-rWi7oFMm1ZlT39DWByVxFAelYztEVODTpFkbcIeNhH6-Y2AEKlAAi0sATy0TrkWxykjNhgzDG_E6JkDdWMddR7Ef0_RKu0/s1600/fundamentalistas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRNrZedTIEZW9J6je0YNdW9qmpjFow2UERExs4m-rWi7oFMm1ZlT39DWByVxFAelYztEVODTpFkbcIeNhH6-Y2AEKlAAi0sATy0TrkWxykjNhgzDG_E6JkDdWMddR7Ef0_RKu0/s1600/fundamentalistas.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 16px;"><em><br />
</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif; font-size: 16px;"><em>Por: Ahmed Ismail</em></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><br />
</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A perspectiva islâmica de atitude política não é de modo algum distinta do que é comumente entendido como atitude religiosa. Esta peculiaridade do Islam não encontra paralelos ou similaridades em nenhuma outra tradição religiosa anterior, embora nos primórdios do cristianismo e em alguns outros breves momentos de sua história tenham surgido movimentos que postulavam a prática religiosa como um instrumento de transformação sócio-política. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Contudo, a expressão desta atitude no Islam difere em muito de quaisquer das propostas utópicas (por vezes isolacionistas) destes grupos de cristãos primitivos. No caso específico do Islam não é proposto um “se fechar para o mundo” ou uma negação radical do progresso, ao contrário, a atitude religiosa (que é eminentemente política) busca integrar o mundo e integrar-se a ele. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O Islam rejeita absolutamente o ascetismo tal como é compreendido no mundo ocidental. Em nenhuma passagem do Alcorão se encontra qualquer evidência que aponte para nada parecido a um isolamento místico. O tema central do Alcorão é dirigir a mensagem ao homem em seu contexto social, toda a ênfase no aspecto individual se desenvolve no ambiente social. Isto é, a atitude religiosa encontra sua razão de ser no conjunto humano. Porquanto, o Alcorão versa sobre a expressão religiosa nas relações sociais, na família, nos meios de sustento, no exercício da liderança, nas relações entre as comunidades como uma continuação natural da expressão religiosa do culto (fé, prece, jejum, etc.). Essas expressões jamais estão dissociadas no Alcorão. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O ascetismo devidamente compreendido como o verdadeiro ascetismo é antes, uma correta abnegação (piedade, temor a Allah) presente no íntimo, tal como foi vivido e praticado pelo Mensageiro de Allah (saas) e pelos Imames de sua Casa (as), sem que isso jamais significasse “alienação ou isolamento da sociedade”. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A atitude religiosa em sua verdadeira acepção é, ou necessariamente deve expressar-se, como uma atitude política. Deve produzir efeitos benéficos no meio social e servir como um referencial de erradicação do mal e da injustiça. Do contrário estará muito aquém de sua razão de ser. Atitude política sob a perspectiva do Islam é a que se encontra expressa nos Ayat Sagrados: </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">“E QUE SURJA DE VÓS UMA NAÇÃO QUE ORDENE O BEM, DITE A JUSTIÇA E PROÍBA O ILÍCITO. ESTA SERÁ (UMA NAÇÃO) BEM AVENTURADA.” (3: 104). </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">"NA VERDADE, ENVIAMOS NOSSOS MENSAGEIROS COM SINAIS MANIFESTOS, E COM ELES ENVIAMOS O LIVRO E A BALANÇA, PARA QUE OS HOMENS PROMOVAM A JUSTIÇA...” (57:25) </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A aplicação destas diretrizes pode variar segundo as mais diversas circunstâncias. Entretanto, em quaisquer que sejam é uma obrigação religiosa e moral dos muçulmanos empenharem-se no sentido de colocá-las em prática. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">No que diz respeito as circunstâncias, é óbvio que em cada sociedade os meios de expressão desta atitude religiosa e política também diferem e é lógico que os indivíduos devem agir dentro do que lhes seja possível, fazer o que está a seu alcance no sentido de que o bem se propague, a justiça se cumpra e o mal seja refreado. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Um claro exemplo da aplicação desses princípios na vida prática de um muçulmano é demonstrado por esta narrativa atribuída a Imam Ali Amr Ul Muminin (as) numa comunicação que reporta à instruções legadas pelo Mensageiro de Allah (saas): </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">“Ó CRENTES, AQUELE QUE OBSERVAR EXCESSOS SENDO COMETIDOS E PESSOAS SENDO INDUZIDAS AO MAL, E DE CORAÇÃO, DESAPROVAR ISSO, ESTARÁ A SALVO E LIVRE DE RESPONSABILIDADE SOBRE ESSES ATOS; E AQUELE QUE DESAPROVAR ESSES ATOS COM A LÍNGUA SERÁ RECOMPENSADO E ESTARÁ NUMA POSIÇÃO MAIS DESTACADA DO QUE O PRIMEIRO, MAS QUEM OS DESAPROVAR COM A ESPADA, PARA QUE A PALAVRA DE ALLAH PERMANEÇA SUPREMA E AS PALAVRAS DOS OPRESSORES PERMANEÇAM ÍNFIMAS, FIRMAR-SE-Á NO CAMINHO DA DIRETRIZ E PERMANECERÁ NO CAMINHO RETO, SENDO QUE SEU CORAÇÃO SERÁ ILUMINADO COM CONVICÇÃO. ENTÃO, ENTRE ELES HÁ AQUELE QUE OS DESAPROVA COM SUAS MÃOS, SUA LÍNGUA E SEU CORAÇÃO. TAL HOMEM ADQUIRIU PERFEITA VIRTUDE. E ENTRE ELES HÁ AQUELE QUE DESAPROVA O MAL COM UA LÍNGUA, COM SEU CORAÇÃO, MAS NÃO COM SUAS MÃOS. ESTE HOMEM ADQUIRIU DOIS HÁBITOS VIRTUOSOS TENDO LHE FALTADO UM. E ENTRE ELES HÁ UM TERCEIRO QUE DESAPROVA O MAL COM SEU CORAÇÃO, MAS NÃO COM SUA LÍNGUA E SUAS MÃOS. ESTE É AQUELE AO QUAL FALTAM AS DUAS MELHORES QUALIDADES DAS TRÊS, E É CREDITADO APENAS NUMA DELAS. ENTÃO NOS DEPARAMOS COM AQUELE QUE NÀO DESAPROVA O MAL NEM COM A LÍNGUA, NEM COM O CORAÇÃO, NEM COM AS MÃOS. ESTE É APENAS UM MORTO ENTRE OS VIVENTES (...).” </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O contexto que a tradição expõe é uma atitude de resistência ao erro. Podemos de modo semelhante, identificar diferentes níveis de atitude ou empenho para que o bem prevaleça. Em ambos os casos, o que é inadmissível para o muçulmano (o que o desqualifica como tal) é a ausência de qualquer esforço “na ordem do bem e na coerção ao mal”. A expressão “morto entre os viventes” referida aquele que “não se levanta contra o erro, nem com suas mãos, nem com sua boca e tampouco com seu íntimo”, em outra tradição atribuída ao Profeta (saas) é apresentada como “total ausência de qualquer grau de fé”. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Atitude Religiosa e Atitude Social </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A atitude religiosa que se valida como uma atitude social efetiva na comunidade se expressa por um vasto leque de meios e ações. O mais elementar princípio da atitude religiosa diz respeito à própria pessoa, desde que a fé não é um mero conceito teórico, ela se confirma pelas ações. Um bom muçulmano que expresse sua fé por meio de um caráter digno e isento de deformidades morais, está por seu próprio comportamento contribuindo para que o bem se propague. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Um segundo nível desta atitude religiosa se efetiva quando um indivíduo expressa um correto procedimento para com aqueles que estão mais próximos dele (seus pais, sua família, seus dependentes). Se por exemplo um muçulmano constituir uma boa família e criar seus filhos com uma correta orientação para o Din e seus princípios éticos e morais, estará proporcionando um bem ainda maior para a sociedade. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O terceiro nível desta atitude religiosa se realiza quando isso se torna extensivo à comunidade nas relações com as demais pessoas, especialmente as mais próximas na vida cotidiana. Via de regra esta atitude religiosa-social está ao alcance de todas as pessoas de acordo com o âmbito que lhe compete. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Todavia, a vida em sociedade em razão de sua complexidade requer uma atitude de maior extensão; temos uma vida pessoal que invariavelmente está relacionada a uma vida comunitária e política, as quais exercem forte influência sobre a primeira. O que significa que os problemas de uma comunidade e de uma sociedade inteira pertencem a cada um dos indivíduos que a compõem. Na verdade não se pode delimitar onde termina uma e se inicia a outra, tal é a complexidade das relações entre estas esferas da vida social. Este é um ponto em que se exige da atitude religiosa uma similar atitude comunitária e social, pelo simples fato de que não podemos nos furtar dos problemas da sociedade em que pertencemos como se eles não nos dissessem respeito. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Imaginemos a sociedade como um imenso navio. O que aconteceria se este navio se encontrasse num mar revolto prestes a soçobrar contra recifes e todos os seus tripulantes cruzassem os braços dizendo: “Isto não é problema meu?” Ou se todos tentassem se salvar sozinhos cada qual a seu modo? A condição predominante nas sociedades atuais se assemelha a desse navio e a correta atitude islâmica é de assumir nossas responsabilidades sejam as relativas a nós mesmos, sejam relativas a sociedade a que pertencemos. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A mais nefasta atitude, a mais anti-social (e por isso de certo modo, suicida) é a de atribuir a responsabilidade aos demais, eximir-se de uma correta contribuição social. Esta verdadeira doença social (de fundo ético e moral) se reflete nas ações mais corriqueiras, omissões diárias e ainda que muitas vezes indiretas, constantes colaborações com o que é prejudicial para a sociedade. É comum que muitas pessoas reclamem que as ruas estejam sujas nas grandes cidades e também é comum que elas próprias atirem lixo em terrenos baldios e nas calçadas e não se mobilizem por meios legais para exigir um serviço de limpeza pública eficiente. Também é comum que digam: “Esta é uma sociedade corrupta!” enquanto elas próprias aceitam receber e conceder privilégios e favores por meios corruptos. As sociedades atuais estão imersas nestas contradições que colocam a todos na condição dúbia de vítimas e algozes pela ausência de uma correta atitude comunitária, social e política. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">No caso específico do muçulmano, este conta com as claras diretrizes e princípios do din aplicáveis em todo e qualquer aspecto de sua vida e é compulsório para ele fazê-lo segundo a sua capacidade. E no âmbito comunitário e social é onde sua atitude religiosa pode ser plenamente exercida, o que resulta numa atitude política considerável se uma comunidade islâmica (ainda que minoritária num país) passe a adotar esta correta atitude na sociedade em que vive. Novamente vem a baila o conceito de comunidade se sobrepondo sobre a ação individual. Assim é em virtude da própria natureza do pensamento islâmico que enfatiza o “espírito de comunidade” como uma força potencial de transformação social. Onde a competência individual não pode alcançar, será a comunidade que realizará. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Tomemos o exemplo concreto de nosso país. Como indivíduos os muçulmanos representam uma parcela ínfima da sociedade. No momento atual sequer contamos com lideranças políticas capacitadas que possam trabalhar para o Tahsin (nem da comunidade, nem da sociedade como um todo). Ou seja, estamos partindo de um ponto próximo ao zero porque não temos ainda sequer uma consciência real de nossas responsabilidades como indivíduos e como comunidade islâmica perante o país em que vivemos. Nosso senso de comunidade islâmica é mais uma equivocada “consciência de colônia” que além de não corresponder a verdadeira consciência de Ummah Islâmica, também não tem adotado uma correta atitude religiosa, social e política tal como o Islam nos exige. Então como indivíduos, os muçulmanos permanecem profundamente limitados nesta sociedade. Enquanto outros grupos religiosos contam com uma considerável participação política e social (e a têm usado apenas para os seus interesses de grupo). </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A solução a médio e longo prazo seria despertar o maior número de indivíduos (muçulmanos) para a consciência comunitária islâmica, não isolacionista ou fechada para a sociedade, mas sim, integrada ao resto da sociedade para uma expansão dos valores islâmicos e uma contribuição efetiva em todos os campos da vida social, e em especial na participação política. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Desde que a condição atual não nos isenta de nossas responsabilidades com respeito a correta atitude religiosa e social não devemos de maneira nenhuma adotar uma conduta contemplativa e acomodada, nos limitando a criticar os demais e a lamentar. Isso os hipócritas e todos os de caráter duvidoso o fazem muito bem, seremos bons muçulmanos se nos assemelharmos a eles? Decerto que não. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">As diretrizes e os princípios éticos e morais do Islam são perfeitamente aplicáveis e nos servem como uma orientação segura para nossas ações. Quando afirmamos que o Islam é uma religião comunitária, isto é comumente entendido como um preceito social de direitos e deveres entre os muçulmanos. Não é exatamente isso que o Alcorão afirma e esta definição não corresponde de modo perfeito o que a tradição (sunna) do Mensageiro (saas) e dos Ahlul Bait (as) exemplifica. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">É evidente que diversos ayát ordenam e detalham o elo comunitário e fraterno dos muçulmanos, frisando sobremaneira direitos e deveres mútuos. Porém são igualmente estabelecidos direitos e deveres referentes a todas as pessoas (muçulmano ou não-muçulmano). </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O profeta (saas) e os Imames de sua linhagem (as) atestaram com sua conduta, suas palavras e ensinamentos este libelo social e humanitário extensivo a todas as pessoas. O próprio sentido de Dâwah fii SabiliLlah repousa neste estabelecimento de relações bondosas e justas com palavras e ações que resultem para o bem das pessoas, para a justiça e o combate ao mal. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Deus diz no Alcorão: “Ó HUMANOS, NÓS VOS CRIAMOS DE MACHO E FÊMEA E VOS DIVIDIMOS EM POVOS E TRIBOS, PARA RECONHECERDES UNS AOS OUTROS...” ( 49: 13) </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A conclamação do ayát é universal, não cita nenhuma diferença, não distingue a priori e principalmente expõe um objetivo nobre e sábio: “PARA RECONHECERDES UNS AOS OUTROS”. Este objetivo abrange vastos aspectos, porém nos limitando ao assunto, citaremos o reconhecimento fundamental da vida em sociedade: a condição humana e todas as suas implicações, isto é: reconhecer nos outros a nossa própria natureza, aprender que as nossas necessidades básicas são as mesmas de nosso semelhante, e a sociedade em que vivemos espelha o que somos ou como nos encontramos. Portanto, este processo de atitude religiosa e por extensão, comunitária, social e política começa no indivíduo, em suas relações com os outros. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">É interessante observar que nas tradições fiéis uma especial ênfase é encontrada em várias narrativas sobre os “direitos dos vizinhos”. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Uma análise superficial poderia compreender isso como um mero traço educacional que visava promover o sentimento amistoso e o respeito mútuo. Contudo, as implicações desta “correta atitude religiosa e social” possuem um profundo significado sociológico: Que é a comunidade? Que é a sociedade? Onde ela começa? Por onde qualquer mudança pode começar? É possível que um político responda que é a massa popular, sem nome, a qual ele não conhece. Um tecnocrata talvez respondesse apontando para os números em um gráfico. Porém, a resposta certa todos nós sabemos: o “vizinho” é o elo imediato que responde a essas questões. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">O Profeta (saas) antecipou em séculos a estratégia sociológica de resolução dos dilemas sociais e da humanização da vida em comunidade: a ação local, partindo do indivíduo para o coletivo. Nas tradições do Mensageiro (saas) e dos Imames (as) encontramos a ênfase nesta ação individual, na transformação das relações básicas dos indivíduos para que toda a sociedade seja beneficiada e para que as condições para mudanças positivas surjam. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Para aquele que sinceramente deseja adotar a correta atitude religiosa e comunitária, é necessário que saiba que isso não pode ser realizado enquanto suas ações não sejam cuidadosamente dirigidas de modo a proporcionar benefícios para ele e para os mais próximos dele; e que haja o máximo esforço para que não proporcione prejuízos ou incômodos aos demais. É preciso também que saiba que uma correta atitude religiosa não é possível enquanto os problemas e os sofrimentos dos outros não lhes digam respeito. Tal como o conhecido hadith diz sobre o muçulmano que dorme saciado de sua fome enquanto o seu vizinho está faminto. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Numa grande cidade, numa imensa nação, até onde podemos afirmar com certeza que seja o limite dessa vizinhança? Ainda assim tomemos como princípio a ação local. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Entretanto, é preciso não nos iludir com as soluções paliativas e o enganoso caminho da filantropia. Nada do Alcorão ou da Sunna autêntica tem por base a filantropia como um fim em si mesmo. O Islam é uma mensagem de transformação do homem e da sociedade, não algo para tapar buracos e que não se destina a solucionar os problemas do homem e da vida em sociedade. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A correta atitude religiosa não pode se limitar a aplacar as conseqüências dos erros, dos desmandos e das injustiças (embora o faça em caráter imediato). Filantropos e sociedades beneficentes são necessários; especialmente quando uma sociedade seja vitimada por um sistema cruel e opressor que produza uma situação de miséria e que o materialismo e o individualismo predominem em todos os aspectos da vida do país. O que não deve ser entendido é que a filantropia e o assistencialismo sejam o apanágio que resolverá todo o problema. Este é o erro mais comum na atitude religiosa corrente e predominante na mentalidade cristã tradicional que infelizmente também se tornou usual em alguns setores islâmicos. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Não é incomum que um governo materialista e corrupto, para fins de propaganda mantenha subvenções a sociedades assistencialistas numa situação tão bizarra quanto a de um traficante de drogas que subvencione organizações de tratamento de drogados! Isso ocorre por que os que dominam o sistema possuem plena consciência do curto alcance e do limitado potencial de transformação (ou revolução) social do pensamento filantrópico. A correta atitude religiosa e social que o Islam exige de cada um de nós é uma atitude consciente, que é pôr em prática o Din em todos os setores de nossa vida e estabelecer ações participativas e solidárias aliadas ao dâwah (propagação do din). </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Não cabe aqui sugerir esta ou aquela forma específica de atuar na comunidade ou na sociedade. Via de regra, toda iniciativa para o bem comum, para reparar injustiças, para promover o correto, seja ela organizada, em grupo, ou individual merece a participação e a colaboração de um bom muçulmano tanto quanto lhe seja possível. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Atitude Religiosa e Atitude Política </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A atitude religiosa tal como deve ser compreendida no Islam, é em si, uma atitude política. E esta atitude é permeada por uma profunda e atuante conscientização política e social que não está restrita a uma visão local ou temporal. Isto é, a atitude política do muçulmano se baseia na correta compreensão do caráter global dos problemas e das soluções. Isto não é atrelado a uma participação político-partidária (embora não a descarte). Entretanto, a participação direta individual e o contato da comunidade islâmica nos autênticos movimentos sociais que lutam por causas justas, são fundamentais. Esta correta atitude religiosa e política requer, portanto, uma considerável formação cultural (daí a ênfase do Islam na busca do conhecimento). Em outras palavras, o muçulmano deve se empenhar em instruir-se e informar-se o mais que lhe seja possível para que possa formar uma consciência política vigorosa a ser aliada de sua formação religiosa, ética e moral. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Quando uma irmã muçulmana traja-se de modo decente e adere ao hijáb numa sociedade em que a exposição e a exploração da mulher é a regra dominante, quando um bom muçulmano ganha a vida de modo lícito abstendo-se de negociações envolvendo juros, interceptação de mercadorias roubadas ou exploração de mão de obra numa sociedade em que a esperteza é consagrada como virtude, nestes casos (a título de exemplo) a atitude religiosa está a cumprir um importante papel político de atuação positiva na sociedade. E esta atitude adquire um caráter mais significativo e atuante se aliada ao Dâwah fii SabíliLlahi. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Na verdade há uma contraposição de forças que envolvem esta atitude religiosa e política no mundo ocidental. Primeiramente, as sociedades ocidentais da atualidade estão estabelecidas sobre a separação oficial do Estado e da Igreja. Portanto, o pensamento predominante é o que “a religiosidade não deve gerir ou interferir nos assuntos temporais” o que ameaça a qualquer pessoa temente a Deus de ser discriminada como “fanática” ou “retrógrada” se por razões de consciência e fé se opor aos costumes irreligiosos aceitos pela sociedade. O mesmo se dá (com sérias conseqüências) quando essa pessoa se nega a servir o Estado naquilo que fere sua consciência e crença religiosa. Os chamados objetores de consciência tornaram-se um incômodo problema para os estados belicosos nas duas grandes guerras. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">A correta atitude religiosa e política no caso específico dos muçulmanos, encontra um outro desafio nos países ocidentais: o forte preconceito contra o Islam e a situação política mundial que elege o Islam como um opositor do pensamento e da cultura ocidental. Logo, a ignorância e a desinformação são obstáculos consideráveis que só podem ser vencidos com um empenho pessoal e coletivo bem orientado. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Novamente surge o dilema do qual os muçulmanos não podem se furtar numa sociedade em que constituem uma minoria: a atuação religiosa, social e política embora seja uma iniciativa pessoal não pode e não deve se manter neste estágio, é premente a necessidade de uma integração de forças que resulte em uma atuação comunitária que utilize todos os recursos que a sociedade dispõe. </div></span><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Tahoma, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">Contudo, esta atuação comunitária deve conter em si a mesma, correta atitude individual e a mesma clareza de objetivos. Por isso reafirmamos que o atual conceito de comunidade islâmica no Brasil há de ser reavaliado e retomar as bases e os autênticos objetivos do Islam. Caso continuemos a admitir que comprometimentos étnicos e raciais dirijam os rumos da comunidade islâmica no Brasil isso permanecerá como um entrave para a nossa correta atuação religiosa, social e política tal como o Islam exige dos muçulmanos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: <span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman';"><a href="http://www.arresala.org.br/not_vis.php?op=112&data=0&cod=683">http://www.arresala.org.br/not_vis.php?op=112&data=0&cod=683</a></span></div></span>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-63348451724857488222011-04-02T11:03:00.002-03:002011-04-02T11:05:34.798-03:00Islam feminista e feminino: releituras do Alcorão em uma galáxia plural<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrSRsy_u7vwRwHnEiAm0RuBBHLbOoGoQirGM2t7QFLt_vYAxCRM7O1d3CQQ-f258F52DRBLKRzTIpT6NdcOcCM28ngkkAH6HEMC0Lo-9z6DNshyj_1QmT1k77-YkvqUB1wH959/s1600/nova+mu%25C3%25A7ulmana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrSRsy_u7vwRwHnEiAm0RuBBHLbOoGoQirGM2t7QFLt_vYAxCRM7O1d3CQQ-f258F52DRBLKRzTIpT6NdcOcCM28ngkkAH6HEMC0Lo-9z6DNshyj_1QmT1k77-YkvqUB1wH959/s320/nova+mu%25C3%25A7ulmana.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 16px;"></span><br />
<table border="0" cellpadding="5" cellspacing="2"><tbody>
<tr><td><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular; font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Na aurora do século XXI são sempre mais numerosas as mulheres que, nos países islâmicos e não somente ali, consideram o Alcorão como um dos principais instrumentos para reivindicar a igualdade de sexos. Convencidas de que o Islã seja o portador de uma mensagem inequívoca de justiça, relêem os textos sagrados através do ijtihad (o esforço de interpretação independente) de uma perspectiva feminina, enfatizando os elementos de igualdade e interpretações erradas e patriarcais as que consideram os homens superiores as mulheres.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Diferentes no que diz respeito a idade, classe, profissão e posição geográfica estas mulheres estão unidas, sejam elas estudiosas dos textos sagrados ou ativistas pelos direitos das mulheres, pela proposta de uma exegese alternativa (tafsir) do Alcorão. Isso ocorre tanto em contextos onde o Islã é minoritário, como em países ocidentais, onde devido a migrações e conversões a presença muçulmana está crescendo, quanto em lugares onde é religião majoritária, ou ainda, oficial. Entre estes últimos, o Irã é certamente um dos lugares onde se registram os debates mais interessantes e onde o discurso do feminismo islâmico se enraizou primeiro.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">A partir desta perspectiva tem início a reflexão da especialista em assuntos iranianos Anna Vanzan no livro As mulheres de Allah. Viagem aos feminismos islâmicos, lançado há pouco pela editora italiana Bruno Mondadori (177 p.). Em um percurso que vai da Malásia a Turquia, do Irã ao Marrocos, da Itália ao Egito, Vanzan propõe lenta e fluidamente uma análise do crescente fenômeno de inclinação feminina do Islã. Mas é sobre o Irã, em particular, que a estudiosa se concentra, descrevendo a coragem e a paixão com a qual as assim ditas “feministas islâmicas” provocam o regime iraniano exatamente naquele terreno, o Islã, no qual está fundamentada a legitimidade do governo.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Ao longo de vários capítulos seguem-se de fato retratos de mulheres modernas, emancipadas e ao mesmo tempo devotas, pias, especializadas em questões teológicas que contestam o seu papel no governo e as interpretações da relação entre os sexos oferecidas pela maioria dos clérigos. Entre elas podemos pelo menos lembrar de Nahid Tavasoli, umas das maiores especialistas de tafsir do Irã, Fazeh Hashemi Rafsanjani, fundadora em 98 do primeiro jornal feminino do pós-revolução Zan (mulher), e hoje entre as principais opositoras do regime está Shahla Sherkat, diretora da revista Zanan (mulheres), que foi pioneira na circulação do termo “feminismo” no âmbito islâmico. Uma pluralidade de movimentos.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">O apanhado de retratos de feministas islâmicas proposto por Vanzan se torna particularmente interessante não somente pelo seu valor intrínseco de testemunho que estas biografias revestem, mas também porque o livro chega na cena italiana em um momento que parece ter se tornado finalmente fértil para o debate sobre as mulheres, o feminismo e os direitos no Islã. O livro As mulheres de Allah se coloca de fato em meio a uma fértil estação de publicações sobre transformações do movimento das mulheres no mundo islâmico. Nos últimos dois anos apareceram vários livros sobre o assunto (veja a ficha abaixo) e também jornais e revistas não especializados e acadêmicos dedicaram a este tema mais de uma vez espaço e atenção. São estudos e artigos que mostram na verdade uma continua evolução e que param de considerar as muçulmanas necessariamente vítimas de sua religião e necessitadas de salvação, mas sim dão a elas voz de protagonistas das afirmações do Islã do século XXI.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Nestes textos as feministas islâmicas (sejam as autoras de novas interpretações dos textos sacros sejam as ativistas pelos direitos da mulher) são de fato descritas como mulheres que reposicionam a religião no centro de sua vida privada e pública e fazem dela um instrumento de emancipação. Retomando itinerários, discursos e práticas do ativismo feminino dum ponto de vista islâmico, estes escritos apresentam uma novidade importante e significativa: oferecem uma perspectiva analítica que de um lado quer abandonar a abordagem orientalista que caracterizou muitos dos estudos sobre o tema, e de outro fazer justiça a pluralidade de movimentos que permeiam o mundo islâmico, porque, como sugere o subtítulo do livro de Vanzan, estamos perante uma variedade de movimentos feministas que mesmo ativos em escala global, tem características locais, ligadas aos contextos e problemas específicos onde nascem e agem.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">As condições das mulheres que vivem no Marrocos são bem diferentes daquelas que vivem as mulheres iranianas ou malásias. Não existe um único modo para interpretar o Islã, assim como não existe “a mulher muçulmana” ideal em todos os tempos e localidades. Os países muçulmanos são diferentes no que diz respeito a leis, instituições e história. O demonstram livros como Ser mulher na Ásia, editado por Giampaolo Calchi Novati (Carocci 2010, série Asia Major, 256 p.), que dedica vários capítulos a condição da mulher muçulmana em países como o Irã e o Paquistão, Indonésia e Índia, ou, há alguns anos, Muçulmanas descobertas de Ruba Salih (Carocci 2008) que reconstrói a história da mulher no Islã de um olhar particularmente atento ao presente e as condições da diáspora islâmica.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">É importante recordar que quando as mulheres migram se registram significativas mudanças nas suas vidas e na vida de suas filhas, meninas na segunda se não já na terceira geração. E estas olham para o feminismo islâmico com particular interesse já que permite a elas conciliarem a pluralidade de identidade e pertinência que lhes dizem respeito: ser muçulmanas, ocidentais, crentes, práticas, feministas. De acordo com muitas delas, este movimento não quer que as mulheres escolham a favor de uma identidade. No último encontro internacional sobre o feminismo islâmico, que se refere ao tempo, ocorrido em Madri entre os dias 21 e 24 de outubro de 2010 as ativistas e teólogas provenientes do Irã, do Egito, dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, do Paquistão, da Malásia, do Marrocos não foram separadas de mulheres muçulmanas e não convertidas e emigradas e sobretudo meninas da segunda geração.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><b>Dinâmicas em evolução</b></span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Na conferência de Madri vieram à tona diversas posições internas de um mesmo feminismo islâmico, que são herdeiras ou tem uma dívida de continuidade com a história do feminismo. No mundo islâmico os movimentos das mulheres possuem de fato uma história que já tem mais de um século. Os trabalhos de estudiosas do Islã como Biancamaria Scarcia Amoretti e de arabistas como Isabella Camera D'Afflitto mostram um significativo ativismo feminista desde o início do século XX. Durante todo o século passado mulheres como May Ziyada, Hoda Shaarawi, Dorya Shafiq, Latifa al Zayyat, Hoda Barakat, Ghada Samman, Nawal al Saadawi (para limitarmo-nos a alguns nomes e ao mundo árabe) venceram por afirmações dos direitos de igualdade. Do contrário do que ocorre com as feministas islâmicas, as suas batalhas não podem porém ser incluídas em uma perspectiva islâmica, mas sim em um quadro de reivindicações universais, em muitos casos ligadas as lutas pela independência contra o colonialismo e aos ideais socialistas e comunistas. O seu empenho faz parte da senda das grandes tradições do feminismo secular que caracterizou a história do movimento das mulheres, e que hoje continua a ser significativo no mundo islâmico.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Feminismo secular e feminismo islâmico são hoje, portanto, as duas grandes vertentes que caracterizam o movimento das mulheres do Marrocos a Indonésia. São vertentes por vezes contraditórias entre si, por vezes em conflito aberto, em qualquer um dos casos em busca de elementos de aproximação e continuidade. Trata-se de uma dinâmica relacional em evolução, na qual não faltam as recíprocas acusações de traição: no caso das feministas seculares por terem abdicado da própria cultura, história, religião a favor de uma idéia de emancipação da mulher que nega que a religião possa ser um espaço de liberdade e, no caso das feministas islâmicas de ter cedido as instâncias dos islamistas, de serem obrigadas a concorrer sobre o seu próprio terreno, o Islã, contribuindo à crescente islamização do discurso político e cultural, e ainda a autolegitimação como única forma autóctone do feminismo em contextos muçulmanos.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Olhando bem, as questões postas pela emergência do feminismo islâmico interrogam todas e todos nós bem de perto, não somente porque nos convidam a considerar a dinâmica de um universo muitas vezes banalmente estigmatizado como monolítico, mas também porque nos induzem a refletir sobre o que está acontecendo na questão do gênero na Itália e as dificuldades do movimento feminista nesse país. A análise do que está acontecendo pode talvez nos ajudar a repensar, pode sugerir novas perspectivas do olhar da outra/ outro, mas também sobre nós mesmos/ mesmas. Há tempos Fatima Mernissi, escritora, socióloga e feminista (islâmica) marroquina, nos leva a refletir, muito mais do que sobre o véu das mulheres muçulmanas, sobre a tirania do manequim 42 que obriga as ocidentais a conformar-se a um único ideal estético que busca homologação, sacrifício, perda da própria identidade, idolatria de um corpo que se esvazia e se faz mercadoria, objeto de consumo, enquanto a capacidade de escolha e autodeterminação por parte das mulheres, em especial das mais jovens, vai ruindo.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><b>Com os olhos das outras</b></span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><b><br />
</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Uma viagem pelos feminismos do Islã pode, portanto, ser uma ocasião para trazer de volta a discussão os muitos estereótipos sobre o mundo islâmico e suas mulheres, mas também para se olhar através dos olhos das outras. Trata-se sem dúvida de um desafio importante, e nada fácil, para os movimentos feministas na Itália pois requer aceitar a idéia de que os percursos que levam a emancipação feminina não devem necessariamente desenvolver-se adotando o modelo universalista da ideologia feminista, assim dita, “ocidental”, mas que podem sim ser postos em prática por muitas mulheres através da aceitação e reinterpretação crítica da própria tradição cultural e religiosa. E exatamente a questão da religião em quanto espaço de emancipação pode se tornar particularmente difícil de ser aceita por uma parte do pensamento feminista neste país. Mas os tempos parecem já prontos para a confrontação e o debate. Os desafios postos pelo feminismo islâmico podem representar um importante momento para repensar o movimento das mulheres na Itália, para incluir também as mulheres migradas, muçulmanas e não a busca de novos discursos e novas práticas no âmbito da igualdade de sexos.</span><br />
<span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><b>Perspectivas de mudança</b></span></div><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Discorrendo sobre movimentos feministas que já há uns bons anos se chocam contra os setores mais integralistas do mundo muçulmano, utilizando como arma o Alcorão relido através de uma perspectiva de sexos, foram lançados na Itália nos últimos meses numerosos livros – textos de cunho jornalístico, como Filhas do Islã de Lilli Gruber (Rizzoli 2008), mas também crônicas que enquadram o fenômeno de uma perspectiva histórica e sociológica, como Teólogas, muçulmanas, feministas de Jolanda Guardi e Renata</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #000011; font-family: Arial, Helvetica, Geneva, Swiss, SunSans-Regular;">Bedendo (Effatà, 2009) e Feminismo Islâmico de Renata Pepicelli, publicado este ano por Carocci (160 p.). Entre os numerosos lançamentos no exterior, vale a pena consultar Women Claim Islam: Creating Islamic Feminism through Literature de Miriam Cooke (Routledge 2001) e Feminism in Islam: Secular and Religious Convergences de Margot Badran (Oneworld 2009).</span></div><div style="text-align: justify;"></div></td></tr>
<tr><td><div style="text-align: justify;"><b>Autor: Renata Pepicelli</b></div><span class="tx5"></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="tx5">Fonte: Unisinos</span></div></td></tr>
</tbody></table>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-2845744565708098692011-03-24T21:10:00.003-03:002011-03-24T21:12:58.977-03:00Eleições 2012: Aberta a temporada de caça aos trouxas<title></title> <style type="text/css">
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<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><a href="http://www.blogger.com/"></a><span id="goog_1670577371"></span><span id="goog_1670577372"></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXTJdhM3x55TB69JFZqXzxzA0gbz7-DSoRD4q7E3aXR81Zx_VHXT_bx3Kw2PeNYs9FK9jmWaybkIM3g03YqNkE8T8321xcBKXw4agUOjd_uH43fI0oJSo6qx8axRI3gX7eGBKB/s1600/hddd01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXTJdhM3x55TB69JFZqXzxzA0gbz7-DSoRD4q7E3aXR81Zx_VHXT_bx3Kw2PeNYs9FK9jmWaybkIM3g03YqNkE8T8321xcBKXw4agUOjd_uH43fI0oJSo6qx8axRI3gX7eGBKB/s1600/hddd01.jpg" /></a></div><span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Eleições 2012: Aberta a temporada de caça aos trouxas</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"> </span> *Por Frank Maciel</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"> </span></div><br />
<div style="text-align: justify;">Imagine uma corrida onde o ganhador mal percorre metade do caminho, mas soma para si todos os passos dos demais concorrentes, do segundo ao último afim de completar a corrida e ganhar sozinho o grande prêmio. Para piorar, nessa corrida onde quase todos são amadores inclusive você, há um profissional experiente que começa a corrida antes e bem à frente dos outros concorrentes e ainda por cima conta com um batalhão de ajudantes para carregá-lo nas costas caso ele tropece ou tenha algum problema. Você participaria de uma corrida assim sabendo que suas chances são mínimas? </div><br />
<div style="text-align: justify;">Pois bem, neste exato momento, um batalhão de puxa-sacos e cabos eleitorais dos diversos partidos, seja de situação e oposição, estão por ai assediando médicos, comerciantes, lideranças comunitárias, mulheres e afins para disputarem esse jogo de cartas marcadas, onde o verdadeiro campeão já se conhece de antemão, os vereadores que encabeçam as muitas chapas de vereadores que começam à se formar de olho nas cadeiras da câmara de vereadores.</div><br />
<div style="text-align: justify;">Apostando na vaidade, na cobiça pelo gordo salário de vereador e suas mordomias e até, em alguns poucos casos, na ideologia e desejo de mudança dos cidadãos, estas raposas que querem se manter à qualquer custa no poder, farão de tudo para convencê-lo de que vale a pena competir numa chapa onde, mesmo com todo o seu esforço, investimento, você sai em franca desvantagem, mas que, sem você para angariar alguns votos na soma, estes não conseguiriam se reeleger somente com seus votos e próprio esforço.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Isso se dá em função do método de eleições proporcionais utilizado no Brasil para eleger os representantes do legislativo, que à grosso modo, divide o número de eleitores da cidade pelo número de cadeiras na câmara e toda vez que a soma de todos os votos dos candidatos de um partido alcança esse número, o partido tem o direito de eleger o mais votado dentre a sua lista de candidatos, ou seja, na prática, os 40 e tantos candidatos que disputaram a eleição pelo seu partido, no final terão seus votos computados para garantir a eleição do primeiro que, não raramente, é o vereador em exercício, que, entre outros, tem um gabinete 4 anos à sua disposição com diversos funcionários pagos para garantir a sua reeleição; tem redutos eleitorais conquistados, tem recursos financeiros dos partidos e financiadores, aparecem mais vezes no horário eleitoral e ainda sabem como sabotar as chances de alguém dentro de sua chapa que possa colocar a sua reeleição em risco. <span style="font-weight: bold;">Em suma, o vereador que encabeça a sua chapa tem tudo para vencer, e você tem tudo para perder.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O pior disso tudo, não é o logro da grande maioria dos que se arriscam à ser candidatos nestas chapas iludidos pela lógica da loteria, mas a rasteira dada no eleitor que, cansado das maracutaias destes vereadores que pouco fazem além de aumentar os próprios salários e dar nomes à ruas, apostam seus votos em candidatos novos sem saber que, no final, seu voto vai ajudar a reeleger justamente aquele crápula que nada fez para que sua cidade se tornasse um lugar melhor e mais justo para todos.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Portanto, ao ser convidado para sair candidato por uma dessas chapas milagrosas que prometem sua eleição fácil, verifique antes se este partido já possui um vereador com assento na câmara e, caso haja, SAIA FORA.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Se você tem boas idéias e quer realmente contribuir para sua cidade como vereador, junte-se à outros com o mesmo objetivo e saiam candidatos por um partido que não tenha dono, um partido onde todos tenham as mesmas chances iguais, chega de servir de escada para estes políticos malandros que só lembram de você de quatro em quatro anos. ABRA O OLHO!</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Frank Maciel</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://files.coveringthemouse.com/images/hddd01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://files.coveringthemouse.com/images/hddd01.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">cientista social</div></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-17077850927286766162011-01-18T22:01:00.003-02:002011-01-18T22:18:11.491-02:00Canção da Pele<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/41/6446orvalho.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 1024px; height: 768px;" src="http://www.imotion.com.br/imagens/data/media/41/6446orvalho.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><div><br /></div><div><br /></div>Minha pele é uma estante carregada de memórias<div>Como livros pacientes à espera de leitores</div><div><br /></div><div>É toda silêncio entrecortado de amores</div><div>Amores que por ela escorregaram</div><div>e amores que só ficaram nos arrepios</div><div><br /></div><div>E nada importa...</div><div>Tudo é só este instante nesta estante que se arrepia com lembranças</div><div>Que visita seus beijos nunca dados</div><div>Suas declarações de amor nunca pronunciadas...</div><div><br /></div><div>E vem a chuva e lava tudo.. E leva tudo</div><div>Encostas, casas morro abaixo</div><div>Mas na pele, ainda transpiram tatuadas</div><div>O amor e a saudade</div><div><br /></div><div>Fouad Abbas</div><div><br /></div><div><br /></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-7421622104678742252011-01-05T23:00:00.003-02:002011-01-05T23:14:26.860-02:00Mantra<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4p4Z1ambMINaYNC6ShWKdGUDXKN1whdo1KG-yDM9SEXIgNPI9VSlwsps9Abc_k-li2-Zt8lbHj3ryllpy4BrcIhOGCOoD9THhT_kSUZCKqXdwfwzz14i7jgrsGdX6ZgtU-WDKzg/s1600/sufi_swirl.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 419px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4p4Z1ambMINaYNC6ShWKdGUDXKN1whdo1KG-yDM9SEXIgNPI9VSlwsps9Abc_k-li2-Zt8lbHj3ryllpy4BrcIhOGCOoD9THhT_kSUZCKqXdwfwzz14i7jgrsGdX6ZgtU-WDKzg/s1600/sufi_swirl.jpg" border="0" alt="" /></a><div><br /></div><div style="font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal; "><b>Mantra</b></span></div><div><br /></div><div>Repetir, repetir, repetir Seu nome</div><div>até que se torne música</div><div><br /></div><div>Entoar, entoar, entoar Sua música</div><div>Até que, de tão fecunda</div><div>Gere novas formas</div><div><br /></div><div>Burilar, burilar, burilar Suas formas</div><div>Até que Se misturem às minhas</div><div>E sejamos num só corpo, Um só Ser</div><div><br /></div><div>Onde a minha alma seja reflexo da Tua</div><div>Criador e criatura numa verdade nua</div><div>De novo Um pelo Amor</div><div><br /></div><div><br /></div><div>Fouad Abbas</div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-91862535572245012172010-11-25T10:31:00.002-02:002010-11-25T10:34:42.645-02:00O Fermento da Manipulação<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_O6zspqfmWmo/THAr5MxMQcI/AAAAAAAADCA/sLmZEo7eRmM/s1600/manipulador.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_O6zspqfmWmo/THAr5MxMQcI/AAAAAAAADCA/sLmZEo7eRmM/s1600/manipulador.jpg" border="0" alt="" /></a>
<br /><div style="text-align: justify;"><b>
<br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>
<br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>O Fermento da Manipulação</b></div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">"Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens,"</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Apóstolo Paulo - Col. 02.08</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Jesus Cristo – Mat. 07.15</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O termo "manipular" sugere a ação de manusear alguma coisa ou algum objeto.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Manipular gente é tratar pessoas como "coisas" ou "objetos", com o propósito de dominá-las e explorá-las.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Manipular pessoas é o ato de levar alguém a tomar decisões sem deixar transparecer que essa decisão irá beneficiar a outrem.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Manipular é induzir, é iludir as pessoas para levar vantagem e obter lucro. É enganar. É ludibriar para tirar proveito da "boa-fé", da inocênciae da ingenuidade do outro. </div><div style="text-align: justify;">Manipular é dominar.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Desde que os homens descobriram que o domínio sobre o seu semelhante é fonte de poder e de prestígio, muitos deles sempre buscaram, por qualquer via, colocar-se sobre os seus semelhantes.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A força sempre foi o principal instrumento de domínio. No entanto, o progresso da civilização contribuiu para que surgissem outros instrumentos.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A política desenvolveu a popularidade como instrumento de poder. Quem é popular ou carismático, quem possui títulos, quem é inteligente, ou quem está em evidência, normalmente tem poder e domina. O capitalismo contribuiu para que surgisse o domínio através do poder financeiro. Quem tem dinheiro também tem poder, e domina.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O manipulador busca o domínio sobre outros homens, basicamente, para possibilitar a realização desses dois intentos egocêntricos e individualistas, o "ser" e o "ter". Manipula-se o outro, basicamente, para "ser", ou para "ter".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A busca desenfreada por fama, honras, títulos, reconhecimento público e notoriedade é produzida pelo encantamento do querer "ser". Ser reconhecido, ser popular e famoso é sinal de domínio, prestígio e sucesso. Reconhecimento popular é poder.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A escada hierárquica das instituições religiosas favorece a esse encantamento.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">No entanto, a Bíblia deixa bem claro que, nem sempre, reconhecimento popular é sinônimo de aprovação divina. As páginas bíblicas revelam que sucesso neste mundo não está associado à aprovação do Senhor. Ao contrário, em muitas ocasiões da história, vimos ministérios aprovados por Deus, mas sem qualquer reconhecimento público.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Se pensarmos em ministério de sucesso segundo a ótica do mundo, popularidade e fama, seríamos obrigados a considerar o ministério de Cristo um completo fracasso.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O Padre Antônio Vieira nos ensina com uma perspicácia singular que "pregar o pregador para ser afamado, isto é mundo; mas infamado, e pregar o que convém, ainda que seja com descrédito de sua fama, isso é ser pregador de Jesus Cristo."[1]</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O outro intento humano que tem provocado manipulações vergonhosas nos púlpitos evangélicos é a busca insensata por riquezas.É o encantamento pelo "ter".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">É um sentimento acirrado pelo sistema capitalista e pelo consumismo exagerado que tomou conta da nossa sociedade.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Nesse ambiente, a pessoa vale pelo que possui, pelo que tem, pelo que ostenta e pelo que aparenta.Ser rico é sinônimo de sucesso. Igreja de sucesso é igreja rica. Homem de Deus é aquele que desfila em carro de luxo e com roupas de griffe. Daí o surgimento de barbarismos doutrinários e teológicos como a teologia da prosperidade.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A ganância pelo "ter" posses e bens neste mundo, cada vez mais leva líderes cristãos a formas grotescas de manipulação para induzir os crentes a contribuir para a igreja-instituição. Isto produz o descrédito do que se prega nessas igrejas.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Para manipular é preciso modificar a realidade, falsificar conceitos, "maquiar" mentiras e esconder verdades.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O manipulador, normalmente, não mente, mas desvia a verdade para o lado que lhe interessa.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Ele não fala à nossa inteligência, e nem nos deixa utilizar a nossa capacidade de raciocínio. Pelo contrário, ele não respeita a nossa liberdade de decidir e nos arrasta, sorrateiramente, para pontos estratégicos, levando-nos a crer na sua "verdade", levando-nos a sentir emoções que nos desnorteiam e a tomar decisões que favorecem aos seus propósitos.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O manipulador religioso utiliza a Bíblia. Mas, normalmente, ele torce o sentido de trechos bíblicos para o sentido que lhe convém. Outras vezes, supervaloriza os versículos que dão suporte aos seus intentos e "fecha os olhos" para outros.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A maior arma do manipulador religioso é o discurso emotivo, que produz desequilíbrio emocional nos ouvintes. Esse tipo discurso, incisivo, apelativo, raivoso, mexe com as emoções das pessoas, aflora sentimentos de culpa, de piedade, de medo, de vergonha. O terror psicológico faz exacerbar emoções e sentimentos que impedem o raciocínio lógico e destroem as barreiras que o intelecto, em condições normais, colocaria para se opor ao discurso.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O manipulador que utiliza o apelo emotivo primeiramente "afaga" as tendências naturais das pessoas, apresenta-se com as mesmas idéias, as mesmas tendências ideológicas, elogia os ouvintes, se "sensibiliza", chora, esbraveja, ri. Desperta sentimentos e emoções com o objetivo cativar. Sentindo que o manipulador pensa como a si, sente emoções como a si, o ouvinte acredita ter encontrado um amigo digno de total confiança, e se abre a tudo o que ele prega.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Outras formas para se bloquear o senso crítico é falar de forma rápida e eloqüente, citar chavões e criar comparações. Falando rapidamente, o manipulador não dá tempo suficiente para o ouvinte processar a informação, ponderar, raciocinar e buscar as idéias controversas do discurso. Assim, o ouvinte acaba aceitando meias verdades como verdade.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Os chavões dão a impressão de verdades inquestionáveis. São frases soltas e infundadas, slogans, popularmente tidos como "verdades". O bombardeio diário de sentenças pré-fabricadas produzem um efeito psicológico que levam as pessoas a interromperem o raciocínio lógico e a aceitarem como "verdades" incontestáveis, aquilo que se diz por chavões.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Uma mentira, ou uma meia verdade, repetida por milhares de pessoas, ou por um poderoso meio de comunicação, ou sobre tribunas eclesiásticas, transformam-se, com o passar dos anos, em dogmas incontestáveis. É o que se chama de "lavagem cerebral". As defesas psíquicas vão, pouco a pouco, sendo minadas, e, muitas mentiras, sorrateiramente empanadas nos chavões, são aceitas como verdades indiscutíveis.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">As comparações levam as pessoas a acreditarem que se determinado fato, ou situação é assim deste lado, seguramente será do mesmo jeito do outro lado. Um dia ouvi um pastor comparar os crentes com cavalos. Para ele, aqueles crentes que não aceitam os rudimentos da instituição são como cavalos bravos e saltadores, que não aceitam ser montados. E basta "apertar os arreios" que ele sai escoiceando e saltando. Depois de várias analogias irônicas e sarcásticas, o pastor levou quase todos os ouvintes a aceitarem a idéia de que eles deveriam se deixar colocar as rédeas, os arreios, se deixar serem montados e serem conduzidos sem resistência pelos líderes da igreja. Quase todos aceitam esse tipo de comparação passivamente. Poucos raciocinam sobre as diferenças: homens são racionais, inteligentes, pensam, são iguais, livres. Por outro lado, não se vê um cavalo cavalgar outro. Poucos percebem a intenção manipuladora de se "encabrestar" e "amansar o potro xucro".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">As idéias manipulativas são construídas sobre argumentos falsos, mentirosos, tendenciosos e interesseiros, e principalmente, apelam aos sentimentos, medos, fobias e fraquezas dos ouvintes. O pior é que poucas pessoas percebem que estão diante de idéias manipulativas, ou que estão sendo induzidas a fazer aquilo que o manipulador quer.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Observe a tentativa de manipulação que o diabo tentou fazer com Jesus. Ele utilizou trechos da Palavra de Deus. O uso da Bíblia dá uma sensação de segurança ao ouvinte. No entanto, o diabo usou o texto bíblico desfocado do seu sentido verdadeiro e usou-o num contexto em que se contrariava o propósito divino. Os manipuladores religiosos também utilizam a Palavra de Deus, mas lhe dão o sentido que lhes favorece. E poucos crentes percebem a astúcia.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">O cristianismo sempre foi, e ainda é, um terreno fertilíssimo para o desenvolvimento de manipuladores.Sempre surgiu entre os cristãos, homens e instituições que, ao invés de liderarem mostrando exemplos de amor ao próximo, desprendimento material e abnegação; procuram demonstrar autoridade fundamentando-se na coação, na astúcia, na ameaça, e mais recentemente, na capacidade de induzir e seduzir as massas.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A manipulação é o primeiro passo para a dominação. Dominação conduz ao autoritarismo e à exploração moral e financeira. Não é por acaso que a liderança autoritária sempre foi a maneira de governar mais facilmente encontrada pelos líderes cristãos.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A manipulação religiosa que mais comumente se observa entre os crentes se dá de quatro formas: por intimidação, por sedução, por provocação e por tentação.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">1º Manipulação por intimidação: Intimidar é obrigar, é ameaçar através de promessas de castigo ou retaliação. É um procedimento antigo das religiões distorcidas da doutrina cristã.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Enquanto a mensagem de Cristo é "servir por servir, e não para ser servido", os líderes autoritários querem ser servidos e idolatrados. E, utilizando de uma pseudo-supremacia sobre os demais crentes, intimidam para alcançar a aquiescência desses.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A intimidação pode ser direta ou indireta.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A intimidação direta é aquela ameaça explícita: "Se você não fizer do jeito que eu estou mandando..."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">A intimidação indireta é aquela que não é dita clara e explicitamente, mas é percebida nas entrelinhas dos discursos. É uma ameaça velada, mas que pode ser percebida nos castigos e nas retaliações que se dá a alguns para servir de exemplo aos outros. É como se indiretamente avisassem: "Se fizer como ele..."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">As ameaças de exclusão também são intimidações.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Os discursos realçando os terrores do inferno, o poder destruidor do diabo, as maldições, o peso da mão de Deus, também carregam fortes doses de intimidação psicológica.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">2º Manipulação por sedução: Ocorre com muita freqüência nas igrejas quando querem tirar algum proveito financeiro, oferta, apoio, ou coisa assim, dos crentes. Bajulam os ouvintes com frases do tipo: "Este povo é especial...", "o povo de Deus é isto ou aquilo...", "você é um crente assim ou assado...", "esta igreja mora em meu coração...", para depois apresentar os requerimentos.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">É a mesma estratégia do fofoqueiro que enche você de elogios antes de começar a "puxar a sua língua".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Toda a bajulação é uma forma de sedução com a finalidade de se obter alguma vantagem.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">3º Manipulação por provocação: É o tipo de manipulação que o diabo usou para tentar enganar Jesus: "Se você é Filho de Deus, ordene que estas pedras se transformem em pão".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Muitos pregadores vivem fazendo os mesmos desafios aos crentes, e nós caímos direitinho: "Se você é crente em Jesus dá Glória a Deus...., se você é fiel levanta a mão, vem aqui na frente ... se você é crente fiel traga uma nota de cinqüenta... etc."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Outra faceta deste tipo de manipulação é dizer às pessoas que a igreja está promovendo uma grande campanha e precisa de homens valorosos, pessoas de fé, crentes verdadeiros para fazerem votos especiais de doação, etc.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">É o mesmo recurso que o diabo utilizou.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">4º Manipulação por tentação: O diabo usou também deste tipo de manipulação ao abordar Jesus: "Te darei os reinos deste mundo e toda a sua glória, se ..."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Este é o tipo de manipulação mais utilizado por aqueles que querem tirar dinheiro dos crentes. Normalmente se diz: "Se você der cem reais para a obra, Deus vai abrir a porta de um emprego...,""Se você contribuir com tanto, Deus vai fazer isto pra você...."</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Leia a Bíblia e observe qual foi a reação de Jesus quando foi tentado desta forma.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Aparentemente é uma verdade: você contribui e Deus te retribui. Só que não podemos esperar galardão neste mundo. Jesus rejeitou a glória deste mundo. E mais, para Deus te abençoar, a contrapartida é muito pequena, basta você crer e dizer sim ao Senhor.Se você não receber desta forma, não existe outra.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Este tipo de manipulação, aliada à sedução, também ocorre com relação aos títulos eclesiásticos. Normalmente seduz-se os cristãos supervalorizando os títulos eclesiásticos, proclamando que é preciso "subir no ministério".</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Para finalizar, convém-nos traçar algumas linhas que diferenciam a pregação genuína da palavra de Deus de uma manipulação interesseira.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Simples: a manipulação é aquele tipo de discurso em que a pessoa busca satisfazer seus próprios interesses. A verdadeira pregação, ao contrário, não objetiva glórias ou recompensa para o pregador. É um discurso que procura o bem-estar, a cura, o conforto, a bem-aventurança espiritual do ouvinte. A pregação genuína busca a salvação do outro sem pedir nada em troca. O único a sair ganhando será aquele que crer. A verdadeira pregação não exige nada em troca, antes dá liberalmente, busca o bem do próximo, a salvação do próximo, a libertação e a vida eterna para aqueles que estão perdidos.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Na manipulação, o maior ganho é sempre do manipulador, que visa à fama, à popularidade, à glória humana e às riquezas deste mundo. No discurso manipulativo há uma falsa troca, você dá, não a Deus, mas ao manipulador, para Deus te dar. Ou seja, o manipulador recebe "à vista", e você receberá, dependendo do "crédito" que tiver com Deus.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Espelhemo-nos no comportamento do apóstolo Paulo:"Pois, nunca usamos de palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha, nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros."I Tess. 02. 05 e 06</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">"O Fermento da Manipulação" é fragmento de um texto maior denominado O FERMENTO DOS FARISEUS. Caso tenha interesse em conhecer esse trabalho, basta enviar um pedido parajopejunior@yahoo.com.br e terei o maior prazer de enviá-lo, gratuitamente.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">[1] VIEIRA, Pe. Antônio, Sermão da Sexagésima, Moderna Enciclopédia de Pesquisar, Consultar e Aprender, Vol. 10, Novo Brasil Editora, 1982</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Autor: José Peres Júnior</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_9914/artigo_sobre_o_fermento_da_manipulacao">http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_9914/artigo_sobre_o_fermento_da_manipulacao</a></div><meta equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8">Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35391063.post-64268129630789374482010-11-17T11:16:00.002-02:002010-11-17T11:50:33.322-02:00Pássaro Digital<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCHhk3ZCvovlAflXtvnAE_vPhsnyRKWLuS7a4e5iqDTmXEWxxfstt-cKgSUJs8wt-xc1hcEkRUJIbIpqraqRVOjuFYwyVVr-mvPZ382l50Eu2ZSQZNVbbMdZ7AiZ95tY8L0YgS/s1600/logo2.png"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 103px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCHhk3ZCvovlAflXtvnAE_vPhsnyRKWLuS7a4e5iqDTmXEWxxfstt-cKgSUJs8wt-xc1hcEkRUJIbIpqraqRVOjuFYwyVVr-mvPZ382l50Eu2ZSQZNVbbMdZ7AiZ95tY8L0YgS/s320/logo2.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5540509070834943058" /></a><br /><p style="margin-bottom: 0cm">Necessito de suas palavras brotando como fonte d'água da sua boca</p> <p style="margin-bottom: 0cm">E não estéril e plástica num pedaço de papel ou na tela de um computador</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Feito água engarrafada.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Necessito da verdade úmida dos seus olhos de encontro aos meus</p> <p style="margin-bottom: 0cm">E não da distância disfarçada e falsamente segura das web cams</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Necessito do seu toque para me sentir vivo, da sua presença mesmo calada</p> <p style="margin-bottom: 0cm">para entender tudo que diz</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Porque o seu corpo me fala mais que todas as palavras</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Porque a sua alma conhece a sintonia da minha</p> <p style="margin-bottom: 0cm">e desse encontro não precisamos dum jogo de perguntas e respostas</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Mas insistimos em viver em quadrados</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Em mundos inabitados senão pela imaginação</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Onde mãos nunca se encontram</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Onde o afeto é abstrato e as opiniões são tão covardes</p> <p style="margin-bottom: 0cm">que se escondem atrás de máscaras vulgares</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Aqui do meu quadrado, rasgo a janela e deixo o peito nú</p> <p style="margin-bottom: 0cm">para que a luz do Sol possa entrar</p> <p style="margin-bottom: 0cm">E amanheço dentro de mim mesmo</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Como um pássaro criado em cativeiro que aprendeu a voar</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Frank Maciel</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p>Franklin Macielhttp://www.blogger.com/profile/02730340925878649799noreply@blogger.com0